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Não é de hoje que atletas estrangeiros disputam os Jogos Abertos do Interior. Embora o número de atletas de outras nacionalidades seja limitado – apenas dois por cidade (um no masculino e um no feminino), todos sabem que a participação deles fazem muita diferença na competição.
O tênis de mesa é a modalidade que mais conta com atletas internacionais. Santo André, São Bernardo, Suzano e Santos “importaram” competidores de países asiáticos como China e Taiwan, onde estão os melhores mesa-tenistas do planeta.
A medida gerou opiniões opostas. A atleta de Santo André, Lyanne Kosaka, acredita que a vinda de estrangeiros aumenta o nível da competição. “A Lígia Silva, de Santos, é a melhor mesa-tenista do Brasil. Se os Jogos não contasse com atletas estrangeiras, o torneio ficaria muito fácil para ela”, complementou a veterana atleta, que pretende se aposentar após os Abertos.
Já o mesa-tenista de São Caetano, Thiago Monteiro, o segundo do ranking nacional, atrás de Hugo Hoyama, de São Bernardo, concorda com Lyanne, mas com ressalvas.
“Sem dúvida, a vinda de estrangeiros deixa o torneio mais disputado, mas o grande problema é o fato deles não contrituírem com o crescimento do tênis de mesa no Brasil. Eles vêm, jogam e vão embora. Não existe um intercâmbio com os atletas do Brasil. É apenas um negócio”, afirmou.
Para ele, o principal dos Jogos Abertos é revelar novos talentos e a vinda de atletas de outras nações pode atrapalhar este processo. “Muitas cidades criam estruturas para a modalidade, e aquelas que não fazem nenhum tipo de investimento podem ser vencedoras só por ter atletas estrangeiros. Isso não é justo”, explicou.
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