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Fluminense brilha entre os melhores do Brasileiro
Fernando Cappelli
com Agências
07/12/2010 | 07:18
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O argentino Dario Conca, do Fluminense, foi o grande vencedor do prêmio Craque do Brasileirão, entregue pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) ontem à noite, um dia após a conquista do título, durante cerimônia no Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

O hermano faturou como melhor meia esquerda, craque da galera (escolha do público) e craque do Brasileirão, o principal. O campeão Fluminense foi o clube mais condecorado, com cinco prêmios. O Corinthians, terceiro colocado, ficou com quatro.

Fábio, do Cruzeiro, foi o melhor goleiro, ao desbancar Victor (Grêmio, segundo colocado) e Jefferson (Botafogo, terceiro).

Na lateral direita, Mariano confirmou o favoritsmo. O ala foi o primeiro jogador do Flu a levantar a premiação. A prata foi para Léo Moura (Flamengo) e o bronze para Jonathan (Cruzeiro).

Dedé, do Vasco, desbancou Alex Silva (São Paulo, segundo) e Chicão (Corinthians, terceiro) e se garantiu como melhor zagueiro pela direita. Pela esquerda, Miranda (São Paulo) foi o escolhido. Réver (Atlético-MG, segundo) ficou com o troféu de prata e Leandro Euzébio (Fluminense, terceiro) com o de bronze.

Na ala esquerda, Roberto Carlos, do Corinthians, superou Kleber (Inter) e Diego Renan (Cruzeiro), segundo e terceiro, respectivamente.

Os corintianos dominaram entre os volantes: Jucilei venceu pela direita, seguido por Fabrício (Cruzeiro, segundo) e Willians (Flamengo, terceiro). Pela esquerda, Elias faturou. Arouca (Santos) foi o segundo, e Marcos Assunção (Palmeiras), o terceiro.

Montillo foi o melhor meia direita. D'Alessandro (Inter) ficou em segundo e Paulo Baier (Atlético-PR) em terceiro. Pela esquerda, o título ficou com Conca. Bruno César (Corinthians) levou a prata e Douglas (Grêmio) o bronze.

Jonas (Grêmio) faturou artilheiro da competição (23 gols) e como atacante 1. Éder Luís (Vasco), Thiago Ribeiro (Cruzeiro) vieram em sequência. O atacante 2 ficou para Neymar, do Santos, com Kleber (Palmeiras, segundo) e Loco Abreu (Botafogo, terceiro).

Muricy Ramalho (Fluminense, primeiro), Cuca (Cruzeiro, segundo) e Renato Gaúcho (Grêmio) foram os três melhores treinadores. O técnico do Flu levantou a taça pela quinta vez em seis edições.

Bruno César, do Timão, confirmou o favoritismo e foi considerado a revelação de 2010. Sandro Meira Ricci foi o melhor árbitro. Houve também shows de samba e homenagens especiais para o atacante Ronaldo e para os tricampeões da Copa de 1970.

 

 

Após título, prioridade é a construção de CT

Um dia após a conquista do Brasileirão, o novo presidente do Fluminense, Peter Siemsen, conversou com o presidente da Unimed, Celso Barros, sobre a prioridade do clube para a próxima temporada: a construção do centro de treinamento, exigência do técnico Muricy Ramalho desde que chegou ao clube carioca, em abril.

Siemsen disse que será montada operação de captação de recursos para viabilizar o projeto. A diretoria trabalha com três fontes de receita para erguer o CT em três terrenos da Zona Oeste da cidade. A ideia inicial é obter cotas em total de R$ 3 milhões com torcedores-investidores. Depois, faturar R$ 10 milhões comercializando o (CRI) Certificado de Recebíveis Imobiliários, papel do setor imobiliário negociado no mercado. Por último, tentar angariar verba com a lei de incentivo fiscal do governo federal.

Além do CT, Muricy exige reformas nas instalações de Xerém, na Baixada Fluminense, onde as categorias de base do clube treinam.

 

MORTES - Enquanto comemoravam a conquista do Flu no domingo, os torcedores Rafael Nogueira da Silva e Gilberto Jeferson Lino, ambos de 27 anos, foram assassinados a tiros em São João de Meriti, no Rio, informou ontem a Polícia Militar.

Segundo os relatos, os dois celebravam quando um indivíduo disparou várias vezes em direção a eles. Uma das vítimas morreu ainda no local. O outro faleceu pouco após ser levado ao hospital.

 

 

Herói, Emerson festeja superação

 

O atacante Emerson ficou triste ao saber, por um momento, que perderia a reta final do Campeonato Brasileiro por causa de grave lesão no tornozelo esquerdo, sofrida no clássico com o Botafogo, em outubro.

Em vez de se abater, resolveu dobrar a dose de esforço para contrariar a previsão dos médicos do clube. Fez três sessões por dia de tratamento e tomou, ao todo, oito injeções anestésicas no local para disputar as duas últimas rodadas. Tanta dedicação, no melhor estilo guerreiro tricolor, resultou em feito histórico. Foi com o tornozelo machucado que ele empurrou a bola para a rede do Guarani, domingo, no Engenhão, e fez o gol da conquista do Fluminense depois de 26 anos sem vencer o Brasileirão.

"O gol do título foi em cima da lesão. É até difícil explicar. Mas é assim que funciona. Em momentos decisivos, o importante é ir para cima com tudo e esquecer qualquer tipo de dificuldade, disse, emocionado.

Emerson atendeu à imprensa ontem à tarde, em praça bem arborizada no condomínio de luxo onde mora na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, após virar a madrugada comemorando e relembrando a própria façanha e a do time no domingo.

Saí para festejar, voltei tarde para casa e ainda fiquei conversando com os amigos. Não consegui dormir. A adrenalina estava forte demais e não baixava", comentou.




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