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Outubro Rosa: Sua história - Dr. Leo Kahn

Outubro Rosa: No dia 19 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Luta contra o Câncer de Mama. Movimento internacional à luta contra o câncer de mama, com início nos anos 1990 nos Estados Unidos, se propagou pelo mundo todo na conscientização da importância do diagnóstico precoce e sobre o grande número de mortes relacionadas à doença.

Dr. Leo Kahn
21/10/2016 | 07:00
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 No dia 19 de outubro é comemorado o Dia Mundial de Luta contra o Câncer de Mama. Movimento internacional à luta contra o câncer de mama, com início nos anos 1990 nos Estados Unidos, se propagou pelo mundo todo na conscientização da importância do diagnóstico precoce e sobre o grande número de mortes relacionadas à doença. A história do Outubro Rosa começou nos Estados Unidos, com organização chamada Fundação Susan G. Komen for the Cure. Em 1990, em Nova York, foi realizada a primeira Corrida pela Cura, movimento de prevenção ao câncer. Nessa corrida foram distribuídos laços rosa aos participantes e a partir desse dia a corrida é realizada todos os anos com a distribuição desse símbolo. Em 1997, algumas entidades nos Estados Unidos, começaram a promover eventos, como desfiles de modas, partidas de boliche e outras atividades esportivas. As entidades escolheram o mês de outubro para enfeitar monumentos de algumas cidades com a cor rosa. Após alguns anos, o Outubro Rosa foi se espalhando para o mundo todo e muitos monumentos famosos passaram a ser iluminados com objetivo de divulgar a campanha. Entre eles a Torre Eiffel, Coliseu, Torre de Piza e vários outros, como o Cristo Redentor.

A campanha Outubro Rosa chegou ao Brasil em 2002, quando grupo de mulheres simpatizantes com a causa do câncer de mama, junto com o apoio de empresas iluminaram de rosa o Obelisco do Ibirapuera em São Paulo, chamando atenção da mídia e dando início a campanha forte no Brasil. Hoje o Outubro Rosa é campanha forte, principalmente nas redes sociais, sempre com o objetivo de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O câncer de mama é o mais comum entre as mulheres em todo o mundo, sendo mais raro em homens. Geralmente a doença é diagnosticada em exames de rotina quando se percebe nódulo na região dos seios. O autoexame das mamas é recomendado como forma de detecção da doença, entretanto, em virtude da dificuldade de algumas mulheres de entenderem a anatomia do órgão, falsos resultados podem ser obtidos. Nódulos pequenos podem não ser sentidos, o que pode causar a falsa impressão de que a mulher está saudável e retardar a consulta ao médico. Todavia, é importante ressaltar que o autoexame, junto a exames periódicos, pode salvar vidas. Muitas vezes, os nódulos não podem ser sentidos, sendo, portanto, fundamental a realização de exames de imagem. Os exames de ultrassonografia e mamografia são os principais realizados para diagnóstico, sendo que o último deve ser feito por mulheres entre 40 e 69 anos de idade. O câncer de mama possui significativos índices de cura, que giram em torno dos 95% quando descoberto precocemente.

Saiba mais:

Cobertura obrigatória pela ANS com base nas diretrizes de utilização:

Câncer de mama e ovário hereditários – gene brca1/brca2

1 – Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama quando preenchido pelo menos um dos seguintes critérios:

a – Que apresentem dois parentes de primeiro ou segundo graus do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos (destes pelo menos um deve ser parente de primeiro grau) *;

b – Que apresentem três parentes de primeiro ou segundo graus do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 60 anos (destes pelo menos um deve ser parente de primeiro grau) *;

c – Que apresentem quatro parentes com qualquer grau de parentesco do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama em qualquer idade (destes pelo menos um deve ser parente de primeiro grau) *.

* No caso de câncer de mama bilateral ou duas neoplasias primárias na mesma mama, cada um dos tumores conta como um indivíduo.

2 – Cobertura obrigatória para mulheres com diagnóstico atual ou prévio de câncer de ovário em qualquer idade nas seguintes situações:

a – com diagnóstico de câncer de mama na mesma paciente em qualquer idade

b – com parente de primeiro ou segundo graus com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos;

c – com dois parentes de primeiro ou segundo graus do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 60 anos;

d – com um parente em qualquer grau de parentesco com diagnóstico de câncer de ovário em qualquer idade;

3 – Cobertura obrigatória para homens com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama em qualquer idade nas seguintes situações:

a – com parente de primeiro ou segundo graus com diagnóstico de câncer de mama abaixo de 50 anos;

b – com dois parentes de primeiro ou segundo graus do mesmo lado da família com diagnóstico de câncer de mama abaixo dos 60 anos.

4 – Cobertura obrigatória para pacientes de origem judaica Ashkenazi com diagnóstico atual ou prévio de câncer de mama com menos de 50 anos ou ovário em qualquer idade e com parente de qualquer grau com diagnóstico de câncer de mama ou ovário em qualquer idade.

5 – Cobertura obrigatória para pacientes assintomáticos independentemente do sexo, sem diagnóstico de câncer de ovário e/ou mama quando tiver sido identificada a mutação causadora da doença no caso índice (parentes de primeiro, segundo e terceiro graus).




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