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Bach descarta ampliar grupo que discute cortes de gastos da Olimpíada de 2020
19/10/2016 | 09:22
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Divulgação


Em viagem ao Japão, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, descartou nesta quarta-feira a possibilidade de ampliar o grupo de conversações para reduzir os custos com a organização dos Jogos de Tóquio, além de revelar a possibilidade de competições do evento de 2020 serem realizados na região de Fukushima, afetada por um desastre nuclear.

As negociações entre o COI, os organizadores de Tóquio-2020, o governo municipal e o governo do Japão devem provocar cortes de gastos, disse Bach. A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, havia proposto a inclusão das federações nacionais e internacionais nas conversações, mas Bach declarou que a composição do grupo já havia sido acordada.

"Temos um acordo sobre esse grupo de trabalho de quatro partes", explicou. "E isso foi muito bem recebido pelo governo metropolitano de Tóquio e a governadora, e seguiremos com este acordo que alcançamos ontem (terça-feira)".

Um comitê do governo da cidade formado por Koike estimou que o custo dos Jogos superaria os US$ 30 bilhões (aproximadamente R$ 96 bilhões), quatro vezes a estimativa inicial, a menos que se façam cortes drásticos.

Bach viajou ao Japão em meio à crescente tensão entre organizadores da próxima edição dos Jogos Olímpicos e a recém-eleita governadora de Tóquio, Koike, que pressiona para que cortes sejam realizados. Uma comissão da cidade propôs mudar as sedes de alguns esportes para instalações já construídas, o que incluiria a realização dos eventos do remo e da canoagem a centenas de quilômetros da capital japonesa.

Nesta quarta-feira, Bach, entre outros compromissos, se reuniu com o primeiro-ministro japonês Shinzo Abe, e discutiu a possibilidade de realizar alguns eventos na região nordeste do Japão, afetada pelo tsunami de 2011 e o desastre nuclear de Fukushima. "Beisebol e softbol foram algumas das opções propostas", disse o presidente do COI.




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