Automóveis Titulo Avaliação
Toyota SW4 vale pelo conforto
Vagner Aquino
14/10/2016 | 07:40
Compartilhar notícia
André Henriques/DGABC


Esse que você vê nas fotos é o Toyota SW4, que mudou totalmente (em fevereiro) na linha 2016 tanto em relação ao visual (deixou de seguir as características da Hilux), quanto ao tamanho e motorização. A plataforma é a mesma da picape – ambas são feitas na Argentina –, de resto, tudo diferente. Salvo propulsor, câmbio e tração.

Aqui, trata-se do diesel 2.8 turbo de 177 cv e quase 46 quilos de torque. Até os 100 km/h são 10,7 segundos. Apesar de pesadão (estamos falando em mais de duas toneladas) a condução do SW4 surpreende pela linearidade. Mérito, em partes, do bom trabalho do câmbio automático de seis velocidades e do sistema de suspensões, com molas helicoidais na parte traseira.

Com cromados por todos os lados e abuso de linhas retas, é difícil que o SW4 passe despercebido pelas ruas. E não tem como não ressaltar, também, o tamanhão de 4,80 metros de comprimento. Pelo menos esse exagero reflete em conforto. Espalhados num entre-eixos de 2,75 metros, os cinco passageiros viajam com folga. Para os dois ocupantes extras (versão sete lugares) o espaço já não é tão generoso assim. Lembrando que, neste caso, a área do porta-malas (tampa tem abertura e fechamento elétricas) torna-se mínima.

Ainda da porta para dentro, intertextualidade com os irmãos Corolla e Hilux. Mas apesar do ótimo acabamento, o excesso de tipos de materiais no interior ficou um pouco too much – tem couro, cromado, madeira, plástico e por aí vai...

O fato é que, para quem está a bordo, o isolamento acústico é praticamente total. Em baixas rotações, nada de escutar barulho de motor ou de vento. De quebra, ainda tem a comodidade do ar-condicionado digital (saídas em todas as fileiras de assentos), do banco com comando elétrico para o motorista e da central multimídia com tela de 7” que engloba navegador GPS, TV digital, conexão bluetooth e leitura de DVD, MP3 e USB.

Para auxílio na condução, assistente de rampa e de descida, tração 4x4 (botão giratório), os controles de tração ativo e de estabilidade, além do assistente de frenagens emergenciais. Mas, como conforto e luxo custam caro, quem se interessar em colocar o grandalhão na garagem de casa precisa desembolsar nada menos que R$ 241.550. Quem não liga para a economia de combustível pode optar pela versão Flex, de R$ 159,6 mil.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.

Mais Lidas

;