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O que mais impressionou os policiais foi a organização do traficante. "Cada folha era dividida por dia da semana, com a quantidade de entrada de dinheiro e saída de drogas", relata Adriano Pelicer Rosa, chefe dos investigadores do 2º DP de Mauá. Por meio das anotações, a polícia pretende chegar a outros traficantes, inclusive, àqueles que seriam os verdadeiros donos da droga apreendida.
"Acreditamos que ele estivesse guardando as drogas para outras pessoas. Deve ser uma espécie de segurança", especula Adriano Rosa, do 2º DP. Segundo o policial, o caderno encontrado revela a alta rotatividade do mercado das drogas no Jardim Itapark. Por noite, seriam vendidos nada menos que R$ 2 mil em entorpecentes. Só o comércio de crack teria um giro de 250 papelotes diários.
A polícia suspeita que a droga encontrada com o traficante seria distribuída em bocas do morro do Careca e da favela do Jardim Kennedy, também em Mauá. Segundo os policiais, ao todo foram encontrados mil papelotes de cocaína e outros 800 de crack. Cada p, como é chamada popularmente a unidade da droga, seria vendido a R$ 5. O papelote da cocaína custaria R$ 10.
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