Setecidades Titulo Moradias
De sete áreas indicadas à CDHU, só três avançam

Dois terrenos ficam em Diadema e o outro em São Caetano

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
07/03/2012 | 07:00
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De sete terrenos apresentados à CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano) no ano passado para construção de unidades populares, sendo quatro em Diadema e três em São Caetano, apenas três avançaram. Os demais espaços padecem à espera de resoluções das negociações entre Estado e municípios, seja por conta de necessidade de aprovação ambiental ou por impasse na entrega de documentos.

Segundo a CDHU, Diadema indicou quatro terrenos. Desses, os dois localizados na Avenida Prestes Maia com Avenida Paranapanema e a Rua Porto Príncipe estão em situação adiantada de aprovação técnica e aquisição para construção de 220 unidades. Os decretos de desapropriação já foram publicados no Diário Oficial do Estado, em agosto e dezembro de 2011, e o processo está em andamento.

Já a área da Avenida Alberto Jafet teve o decreto de desapropriação publicado em julho, porém, a viabilização do empreendimento depende de estudos de caráter ambiental. Em paralelo, a companhia informou que a topografia se encontra em execução. A previsão é que sejam construídas 280 unidades no local.

Já o espaço da Avenida Maria Leonor é de propriedade da Dersa. Por isso, a CDHU analisa o local e, após conclusão, iniciará as tratativas com o patrimônio do Estado e a Dersa para aquisição. O empreendimento poderá ter 60 moradias.

Estado e município assinaram protocolo de intenções em maio de 2011. O documento define que serão construídas 540 unidades habitacionais para reassentamento (remoção) de famílias instaladas às margens da Rodovia dos Imigrantes por mais de uma década e urbanização na área onde residem aproximadamente 494 famílias.

SÃO CAETANO 

A Prefeitura de São Caetano continua a afirmar que três áreas estão sendo analisadas pela CDHU. No entanto, a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano informou que apenas dois espaços estão em avaliação. O terreno da Rua dos Castores, no bairro Nova Gerty, foi descartado pelo órgão estadual em maio, sob alegação de que o local é inviável para a construção de moradias populares.

No caso da área localizada na Rua Conselheiro Antonio Prado, a CDHU aguarda do DAE (Departamento de Água e Esgoto) do município as diretrizes para abastecimento de água e esgotamento sanitário do futuro empreendimento, que poderá ter 60 ou 104 apartamentos, segundo a companhia. A viabilização desse terreno depende de negociação da CDHU com o Conselho do Patrimônio Imobiliário do Estado.

Quanto à área que fica na Avenida Guido Alibert, a CDHU aguarda que a Secretaria Municipal de Obras envie matrícula atualizada do terreno. Apesar da demora para uma definição, a Prefeitura acredita que o processo seja concluído ainda neste semestre. De responsabilidade total da CDHU, o prazo médio de obras é de 18 meses.




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