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Reconstituição reforça contradições de Mizael
12/08/2010 | 07:06
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A reconstituição realizada ontem de parte do trajeto do policial militar aposentado Mizael Bispo de Souza em 23 de maio, dia da morte da ex-namorada Mércia Nakashima, reforçou contradições constatadas no depoimento dele.

Para a polícia e o Ministério Público, Mizael - acusado de matar Mércia - mentiu ao afirmar que estava com uma prostituta na hora em que a advogada foi morta. O suspeito disse ter conhecido a garota de programa na Rodovia Hélio Smidt, em Guarulhos.

Mizael teria parado o carro para que ela entrasse no veículo. "Ele está mentindo, porque o carro continuou andando", rebateu o delegado Antonio de Olim. O policial ressaltou que o local indicado pelo GPS do carro de Mizael tem tráfego intenso. "Ali não dá para parar."

A reconstituição começou por volta das 13h, e não teve a participação nem de Mizael nem do vigia Evandro Bezerra da Silva, acusado de tê-lo ajudado no assassinato de Mércia.

O trajeto passou em todos os pontos apontados pelo celular do policial no dia da morte da ex-namorada. Segundo o promotor Rodrigo Merli Antunes, a reconstituição servirá para a preparação de desenho que será exibido aos jurados para desmentir informações passadas em depoimento por Mizael.

Participaram da reconstituição o delegado Antonio de Olim, , o promotor Rodrigo Merli Antunes, o advogado da família e assistente de acusação Alexandre Domingues de Sá, além de peritos.

Pela manhã, antes da ação, a polícia ouviu o depoimento de um dos irmãos de Mizael, o pintor Altair de Souza.




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