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Nos três primeiros meses deste ano, a ALL transportou 3 2 milhoes de toneladas. No trimestre, o transporte de carga geral aumentou 35%, em relaçao ao mesmo período de 99. Esse número indica que a ALL está conseguindo atrair clientes com cargas industrializadas, tradicionalmente transportadas no Brasil por caminhao. No país, as cargas típicas do transporte ferroviário sao graos e minérios.
A volta dos investimentos na ferrovia foi um dos fatores que levou ao crescimento do transporte nesse setor de carga geral, segundo Rosas. Nos últimos três anos, a ALL investiu R$ 200 milhoes na recuperaçao de sua malha ferroviária de 15 mil km de linhas no Brasil e Argentina. Este ano, a ferrovia programa R$ 80 milhoes em investimentos.
Caminhao-vagao - A ALL tem planos de crescer graças a uma nova tecnologia intermodal (que utiliza um ou mais modais de transporte) trazida ao país em abril. Sao os road railers, carretas rodoviárias que, ao serem acopladas a um suporte ferroviário, podem andar sobre trilhos e formar trens de até 125 unidades. Indicado para o transporte de cargas industrializadas e alimentícios, o caminhao-vagao da ALL começou em abril a percorrer três eixos: Sao Paulo-Porto Alegre; Sao Paulo-Buenos Aires; e Porto Alegre-Buenos Aires. Foram adquiridos 160 road railers, ao custo de R$ 20 milhoes. iO caminhao-vagao será fabricado no Brasil pela RoadRailer Mercosul, joint-venture formada pela norte-americana Wabash e pela Bernard Krone do Brasil especialmente para o fornecimento de equipamentos para o Mercosul. Inicialmente, as carretas serao importadas da Alemanha, mas o plano da RoadRailer é investir R$ 2 milhoes para iniciar a produçao dos equipamentos na fábrica da Bernard Krone de Curitiba, a partir do segundo semestre. A capacidade é de produzir 50 road railers por mês.
Em 1999, o faturamento da ALL foi de R$ 272 milhoes. Este ano, a empresa estima chegar a R$ 340 milhoes. "A ferrovia, com o apoio da intermodalidade, é atualmente a melhor opçao para o transporte de cargas em longas distâncias", acredita Rosas. Segundo ele, a ferrovia oferece segurança e nao é afetada pelo desgaste das rodovias brasileiras e os aumentos de pedágio.
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