Os brasileiros sonham com a final na cidade japonesa desde que, em 16 de junho, venceram nos pênaltis a Copa Libertadores, contra o América de Cali. No dia seguinte ao jogo contra os colombianos, jogadores e diretores já falavam da final em Tóquio.

Para o técnico Luís Felipe Scolari, será a oportunidade para uma revanche pessoal da derrota sofrida em 1995 contra o Ajax de Amsterda, quando treinava o Grêmio de Porto Alegre, uma equipe que também contava com os atuais palmeirenses Paulo Nunes e Francisco Javier Arce.

O Palmeiras está concentrado em Yokohama há oito dias, enquanto que o Manchester United chegou sábado em Tóquio, com o desfalque do atacante Andy Cole, que ficou na Inglaterra com problemas nas costas.

O técnico do Manchester, Alex Ferguson, demonstrou, desde o primeiro momento, interesse em vencer o torneio, uma vez que viajou para assistir pessoalmente as finais da Copa Libertadores.

Além disso, ganhar a Copa Intercontinental significa dar publicidade ao futebol inglês, que quer organizar o Mundial de 2006. Mas sobretudo esta é a oportunidade para o Manchester United, que perdeu em 1968, para o Estudiantes de la Plata, de oferecer ao seu país o primeiro título de um torneio que as equipes inglesas jamais obtiveram. Depois do Manchester United, falharam o Nottingham Forest, o Aston Villa e o Liverpool, em duas ocasioes. Os jogadores de Alex Ferguson querem agora quebrar a escrita.