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Passeios pecorrem todos os cantos da ilha
Heloísa Cestari
Do Diário do Grande ABC
05/03/2003 | 18:51
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Deus devia estar no auge de sua inspiração quando criou Fernando de Noronha. Situado a cerca de 360 km de Natal, capital do Rio Grande do Norte, e a 545 km da pernambucana Recife, o arquipélago é formado por 21 ilhotas de origem vulcânica. A principal delas é de Fernando de Noronha, que deu nome ao conjunto e é a única habitada. Visitas às demais, só mesmo em passeios de barco autorizados pelo Ibama, com parada na Baía do Sancho.

Para explorar os recantos mais encantadores da ilha, disposição é imprescindível. Há um ônibus circular que passa pelos principais pontos (passagens a R$ 2), mas não chega às praias. Por isso, a melhor maneira de conhecê-la – e também a mais econômica – ainda é andar.

Trilhas não faltam para isso: só na ilha principal, há 15 caminhos, que podem ser percorridos a pé ou de bicicleta, geralmente em meio à mata fechada. Outra alternativa é recorrer às empresas credenciadas, que oferecem passeios de buggy, moto, e até num jipe da Segunda Guerra Mundial.

A orla do arquipélago divide-se entre o Mar de Dentro, composto pelas 16 praias da ilha principal – uma mais linda que a outra –, e o Mar de Fora, que abrange as praias das demais ilhotas. A maior parte dos turistas recém-chegados começa a conhecer a Fernando de Noronha pela praia do Cachorro, muito freqüentada por moradores devido a seus bares e lojas de artesanato.

A partir daí, pode-se seguir ao sul rumo às praias do Meio e da Conceição, onde as pedras formam numerosos aquário naturais nos períodos de maré baixa, ou ao norte com destino ao Porto de Santo Antônio. Boa para surfe, a praia abriga um navio afundado próximo da orla e, em terra firme, as ruínas do Forte de Santo Antônio. Aproveite para conhecer também, perto dali, o Urro do Leão, rocha com enorme fissura onde a água do mar, ao bater, provoca um ruído semelhante ao rugido do felino.

Principal cartão-postal da ilha, os morros Dois Irmãos podem ser contemplados a partir da Baía dos Porcos, conhecida por suas belíssimas piscinas naturais de pedra, além de ser o ponto de partida para uma trilha que leva à famosa praia Cacimba do Padre, onde as ondas chegam a 5 m de altura entre novembro e março.

Aquários naturais com peixes coloridos também podem ser observados nas praias de Ponta das Caracas, Atalaia, do Bode, do Boldró e do Buraco da Raquel. Já na praia do Leão, o que fascina, além do contraste da areia vermelha com os tons verde-azulados do mar, são os esguichos formados no lado direito da orla quando a água bate nas pedras durante a maré baixa.




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