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'O Golpista do Ano' engrossa agenda GLBT
03/06/2010 | 07:00
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Divulgação


Rodrigo Santoro fazendo papel de gay? Jim Carrey e Ewan McGregor beijando-se na boca? Tais são os ingredientes que parecem fazer de "I Love You, Phillip Morris" - que estreia com o título de "O Golpista do Ano" - um programa sob medida para este fim de semana da parada do orgulho gay.

É raro que Hollywood mostre astros de reputação hetero em cenas consideradas tão provocantes. Mas a verdade é que "O Golpista do Ano" não deixa de desconcertar, justamente porque o que é engraçado vira mais complexo - uma história de amor fora dos padrões, um relacionamento terminal e maldito cujos protagonistas parecem não ter uma ideia clara daquilo em que estão se metendo, como avaliou um crítico inglês.

No ano passado, quando esteve em São Paulo para acompanhar a exibição de O Golpista do Ano na Mostra Internacional, Santoro minimizou as cenas de sexo e os beijos entre homens. Disse que, se o espectador ficasse preso a esses detalhes, poderia perder o que o filme tem de melhor - mas o próprio Santoro não esclarece que ‘melhor' é esse. "Não faz sentido dirigir o olhar de quem vai ver".

É uma história que ‘parece' mirabolante - Jim Carrey passa o filme fugindo da cadeia e forjando golpes, inclusive novas identidades, para poder viver em alto estilo sua história de amor com o personagem de Ewan McGregor -, mas é real. Seu protagonista ainda está na cadeia, nos Estados Unidos. A experiência de Steven Russell talvez tenha sido menos glamourosa do que parece.




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