Nesta etapa, médicos, enfermeiros, e profissionais de enfermagem não puderam participar. As informações foram publicadas no Diário Oficial do Estado deste sábado.
O Conselho Universitário USP aprovou, em julho, um novo Plano de Demissão Voluntária (PDV) e o Programa de Redução de Jornada para conter a crise financeira da instituição. O gasto com o plano será limitado a R$ 118,3 milhões - valor remanescente do primeiro programa, aprovado em 2014 que teve adesão de 1.433 servidores e no qual foram gastos R$ 281 milhões.
Para fechar as contas, a USP vem usando reservas bancárias desde junho de 2012 e viu o saldo de sua poupança despencar de R$ 3,61 bilhões para R$ 1,3 bilhão, no fim do ano passado. A previsão no plano orçamentário plurianual previa que os cofres praticamente zerariam até 2018.
No entanto, o reitor Marco Antonio Zago se disse otimista com as medidas aprovadas na última terça-feira, 20, para ajudar a instituição a equilibrar suas contas até 2018 e preservar as reservas financeiras da USP.
Segundo Zago, a universidade enfrenta uma segunda fase de crise. Ele afirmou que a crise se agravou em razão do menor repasse do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) - principal fonte de recurso das universidades paulistas - pelo Estado, que teve a maior queda de arrecadação dos últimos 13 anos no primeiro quadrimestre de 2016. A universidade já estima encerrar 2016 com um déficit de R$ 868 milhões, 60% a mais do que o previsto inicialmente.
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