"Quando os resultados não vêm, é normal culparem o treinador. A gente é mais culpado. Somos nós quem entramos em campo", disse o zagueiro parguaio Balbuena. O compatriota dele, o atacante Romero, contou que uma mobilização do elenco propiciou a reação. "No vestiário a gente falou que tinha de se classificar, que era preciso sair da situação ruim. Estamos contentes porque conseguimos", afirmou.
Demitido depois da derrota para o Palmeiras, Cristóvão ficou no cargo de técnico por somente 19 jogos e três meses. Como o elenco se reapresentou na segunda-feira, pouco teve tempo para se organizar ou se preparar antes da partida com o Fluminense. O substituto comandou somente um treino tático, na terça-feira à tarde, quando definiu quais seriam os titulares.
Segundo o meia Camacho, como houve pouco tempo de preparação, o diferencial para reagir não foi a participação do técnico, mas sim o elenco. "A nossa postura que foi decisiva para que o Corinthians voltasse a vencer. Não teve dias suficientes de trabalho para se mudar muita coisa", comentou. "Temos que apoiar o trabalho do Carille. Nossa participação será importante para voltarmos a vencer os jogos", disse o atacante Lucca.
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