O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado Marcos Rolim (PT-RS), disse nesta segunda-feira durante reunião extraordinária do órgão que este é contra a liberação de recursos para a Febem de São Paulo por causa da rebelião ocorrida neste domingo, na Unidade Franco da Rocha. Ele deve sugerir ao Ministério da Justiça que não libere a verba como forma de presssionar o governo do Estado a se adequar às normas do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Para Rolim, a versão de que o motim teria ocorrido depois de tentativa frustrada de resgate de internos é controversa. Isso porque ele acredita que ninguém se prestaria a tarefa devido à complexidade em executá-la. O centro de triagem, onde os adolescentes estavam, é um prédio separado, tem grades e detectores de metal.

Ele acredita que a rebelião tenha sido criada para desviar as atenções das declarações de espancamentos feita por internos e atribuídas a monitores quando membros da comissão estiveram em visita no centro. Ele sustenta que, depois da visita de quinta-feira passada, os funcionários do órgão teriam voltado a agredir os internos.