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O relatório, intitulado ‘Comércio, Regionalismo e Desenvolvimento’, sobre as perspectivas econômicas mundiais para 2005, estuda mais de 200 acordos regionais atualmente em vigor, incluindo o Mercosul, que cobrem mais de um terço do comércio mundial. "Os acordos comerciais regionais oferecem amplos benefícios, com a condição de que não tenham como base um muro protecionista. Devem ser o mais abertos possível", disse François Bourguignon, economista-chefe do Bird.
A médio prazo, o efeito positivo dos acordos regionais, principalmente dos acordos bilaterais de livre comércio Norte-Sul, bem como os acordos preferenciais Sul-Sul, é que eles podem contribuir para a redução da pobreza, com a condição de que os países em desenvolvimento os integrem em uma estratégia de liberalização do comércio em três frentes: unilateral, regional e multilateral", diz o relatório.
De modo geral, as preferências negociadas em certos tipos de acordos bilaterais ou regionais discriminam os países excluídos da negociação, diz o texto, que recomenda "um regionalismo aberto", que não limite os acordos multilaterais. "Além disso, um acordo multilateral é o único modo de abrir os mercados agrícolas e reduzir, inclusive eliminar, os subsídios nos países ricos", sugeriu Bourguignon.
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