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Caso da Coferraz depende da Justiça
Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
06/06/2011 | 07:20
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A novela da Coferraz está nas mãos da Justiça. O síndico da massa falida da antiga siderúrgica de Santo André avaliou as contas sobre a distribuição dos créditos aos ex-funcionários e encaminhou à força judicial. Cabe ao juiz Flávio Pinella Helaehil decidir pela liberação do dinheiro ou determinar mais apurações sobre o processo.

"O caso está na mãos da Justiça e ainda não há posicionamento do juiz", apontou a advogada da comissão dos ex-funcionários da Coferraz, Fabíola Chericoni. Os credores terão de aguardar a decisão do Judiciário. Todo o valor está sob custódia judicial e soma, aproximadamente, R$ 2,9 milhões. O dinheiro foi pago pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá, por decisão da Justiça.

HISTÓRIA

Há 29 anos que os ex-funcionários aguardam receber seus direitos trabalhistas por inteiro. A Coferraz faliu em março de 1982. Em 2002, a comissão desconfiou que o Sindicato dos Metalúrgicos, síndico da massa falida na época, tinha sacado R$ 919 mil da conta sem informar os ex-funcionários.

Após vários recursos, a Justiça determinou que o sindicato pagasse o montante aos credores da Coferraz com as devidas correções monetárias.

A comissão dos trabalhadores contratou os serviços de uma contadora para calcular quanto cada ex-funcionário credor vai receber. Os valores estão disponíveis para consulta pública na 3ª Vara Cível da Comarca de Santo André, no Fórum do Paço. O atendimento do órgão, em dias úteis, inicia às 12h30.

Os créditos variam para cada ex-trabalhador. Para calcular os valores, a empresa de contabilidade tomou como base algumas variáveis sobre os ex-funcionários, como o quanto já receberam, por quanto tempo estavam empregados e quais eram os salários.




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