Começar pequeno, como Cannes e Gramado, e crescer. Esse é o plano dos organizadores do 2º Ecocine Festival de Cinema Ambiental, que será realizado em São Sebastião, litoral norte de São Paulo, de 11 a 15 de setembro. Sexta-feira passada, a ONG Cinemar (Instituto do Homem, Audiovisual e Meio Ambiente), de São Sebastião, e a Raiz Produções, de São Paulo, responsáveis pelo evento, anunciaram os 52 filmes em película e vídeo que competirão a prêmios que variam de R$ 4 mil a R$ 8 mil.

O primeiro Ecocine é de 1992. Agora, volta de carona com o boom turístico do litoral norte paulista e também com a intenção de ajudar a fazer da cidade um novo centro de divulgação de filmes brasileiros, de realizadores estreantes e de estímulo à produção nacional.

A coordenadora é Ariane Porto, que dirigiu em São Sebastião o filme infantil A Ilha do Terrível Rapa-Terra, em fase de montagem, com Lima Duarte no elenco. Durante o Ecocine, ela promoverá um encontro de pescadoras para produzir o documentário A Mulher e o Mar. O presidente de honra da Cinemar é o cineasta João Batista de Andrade. Assunção Hernandes, diretora da Raiz Produções, é uma das responsáveis pela seleção.

Apesar de o tema do Ecocine ser o meio ambiente e preservação ecológica, longas de ficção, curtas, programas para TV ou documentários não precisariam estar 100% enfocados no tema para participar, bastando abordar o assunto.

O repórter viajou a convite da organização do 2º Ecocine.