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Alvaro Dias afirma que PT começará a pagar por modelo neste pleito

Senador do PV realizou caminhada eleitoral em Ribeirão, Sto.André, Diadema e S.Bernardo, disparando contra rivais: ‘Matriz de corrupção’

Junior Carvalho
03/09/2016 | 07:00
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Em agenda eleitoral no Grande ABC, o senador Alvaro Dias (PV-PR) afirmou ontem que o PT vai começar a pagar neste pleito de outubro por modelo institucionalizado no País de administração “matriz de corrupção”. Segundo o verde, a fórmula “incompetente” adotada em Brasília é seguida por Estados e municípios. “Embora (este sistema seja) suprapartidário, o grande responsável por esse modelo é o PT, portanto tem que pagar por isso”, atacou. O parlamentar federal compareceu a caminhadas ao lado de prefeituráveis em Ribeirão Pires (Adler Kiko Teixeira, PSB), Santo André (Paulinho Serra, PSDB), Diadema (Lauro Michels, PV) e São Bernardo (Alex Manente, PPS).

Paulista, radicado no Paraná, Alvaro alegou que o petismo foi “apeado do poder”, na figura da então presidente Dilma Rousseff (PT), “devido à adoção de governança promíscua, que estabeleceu de relação desonesta entre poderes, partidos e setores da iniciativa privada”. Para ele, os projetos majoritários de legendas que se opõem ao PT na região devem verbalizar essa insatisfação popular contra tal prática. “A alteração da presidente não é tudo o que o povo quer, pede mudança real. Podemos fazer testes pelos municípios”, disse, acrescentando que a disputa atual “não será base estrutural para a eleição de 2018, mas já sofrerá reflexos do desejo irresistível de promover mudança”.

Ao lado de Paulinho, Alvaro desceu o calçadão da Rua Coronel Oliveira Lima, no Centro de Santo André – o ato reuniu também integrantes da cúpula do DEM municipal, como o presidente da executiva, Fernando Marangoni. O senador frisou que o PV está apostando em candidaturas novas no cenário político – a sigla tem duas empreitadas próprias, com Lauro, que briga pela reeleição, e Osvaldo Ribeiro Filho, o Vadinho, em São Caetano. “Proposta tem nomes com ares de modernidade, inovação, aptidão. A avaliação é que quem conseguir verbalizar esse sentimento se beneficiará da conjuntura nacional”, pontuou.

Sobre o julgamento do impeachment na quarta-feira, Alvaro, favorável à saída definitiva de Dilma e também pela inabilitação política por oito anos, assinalou que a condenação da petista “reabilita as esperanças da população”, depois de o Brasil cair em profunda instabilidade política e econômica. Para o verde, a partir de agora é exigência por competência, postura e coragem do presidente Michel Temer (PMDB) para promover reformas. “Ele (Temer) terá tarefa difícil, complexa (em dois anos e quatro meses de governo), pois a herança é maldita. (País) Está mergulhado em crise sem precedentes.”

O verde protocolou, no STF (Supremo Tribunal Federal), mandado de segurança na tentativa de reverter a segunda votação no plenário, e que manteve os direitos políticos e a condição de elegibilidade de Dilma. “Foi escárnio à inteligência nacional. Afronta à Constituição, um jeitinho bem brasileiro para beneficiar poderosos.” 




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