Ficou mais em conta para o consumidor comprar pela internet em fevereiro. Nesse mês, índice que calcula a inflação para o e-commerce registrou deflação de 0,5%. O percentual, porém, era maior que os -1,2% apurados em janeiro. Os dados foram divulgados ontem pelo Provar (Programa de Administração do Varejo), da FIA (Fundação Instituto de Administração), junto à Felisoni Consultores Associados.
O indicador negativo foi sustentado pelos custos menores de CDs, medicamentos e telefones celulares, entre outros.
O presidente do conselho do Provar, Claudio Felisoni, atribuiu o resultado do mês passado à concorrência existente no ambiente on-line. “A deflação tem sido regra em produtos comercializados na internet. A razão para isso é a competição, que resulta em preços mais baixos porque tudo está a um clique do cliente, que pode escolher onde comprar”, assinalou Felisoni.
EQUIPARAÇÃO DE PREÇOS - Apesar de ter frisado que os valores de produtos tendem a apresentar alguns recuos nos próximos meses – considerando o ambiente digital de varejo – Felisoni defendeu que, daqui alguns anos, haverá igualdade entre os valores praticados tanto no comércio de internet quanto nas lojas físicas.
Hoje, a leva vantagem quando o assunto é custo mais atrativo ao cliente, resultado da concorrência entre os próprios sites de varejo, na disputa pelo cliente. “Houve aumento nos últimos anos de renda e a utilização da internet vem se materializando como canal de compra com muita rapidez. No futuro, a tendência é que o uso massivo da internet torne os preços iguais nos dois ambientes”, disse Felisoni.
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