Os alimentos foram os maiores vilões, ao contribuírem com 0,35 ponto porcentual na taxa geral. Com reajuste médio de 1,05%, no entanto, os preços desses produtos acompanharam a tendência e tiveram desaceleração. O destaque ficou por conta dos alimentos in natura, que tiveram elevação de 3,57% (na parcial anterior foi 4,56%), puxados pelos valores de legumes e tubérculos. O tomate subiu 55%, a cebola 27% e a batata 12,76%. Mas os semi-elaborados tiveram variação crescente (0,25% ante 0,07% do último levantamento), como reflexo de variações de valores do feijão (8,07%) e leite (2,45%).
Outro grupo que teve forte influência no índice foram as despesas pessoais, que tiveram elevação de 1,1%. Foi menor que o 1,32% registrado na quadrissemana passada, o que mostra que o ímpeto do crescimento dos preços do segmento é cada vez menor, segundo o assistente de coordenação do IPC-Imes, Lúcio Flávio Dantas. Para ele, isso é reflexo do comportamento do subgrupo recreação e cultura, cuja alta foi de 1,22%. O recuo só não foi superior em conseqüência dos artigos de higiene e beleza que tiveram crescimento de preços de 3,28%.
O segmento saúde, segundo a apuração feita pelo Imes, intensificou seu ritmo de altas, ao registrar reajuste médio de 3,39% – o anterior foi 2,64% – como reflexo do aumento de preços dos medicamentos (7,81%). Também houve crescimento dos custos de consultas médicas e dos serviços odontológicos (respectivamente 0,56% e 0,86%).
Com influência menor, o grupo vestuário também contribuiu (0,08 ponto percentual) para o índice, ao ter alta média de 0,94%, principalmente em decorrência da oscilação dos valores de roupas femininas (1,38%), segundo os dados da pesquisa de inflação no Grande ABC.
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