"O mercado está saturado com excesso de oferta e não vemos, no curto prazo, necessidade de o reino atingir sua capacidade máxima de produção", disse Falih à emissora de TV Al Arabiya, com sede em Dubai.
A produção saudita atual atende as necessidades dos clientes, tanto no âmbito doméstico quanto no internacional, "e a política de produção vai manter um alto grau de responsabilidade", afirmou o ministro.
Falih, que falou durante visita oficial à China, disse que a Arábia Saudita não está preocupada com a demanda global, apesar da tendência de queda nos preços do petróleo e da desaceleração da economia.
Segundo Falih, a demanda na China está "muito saudável" e o consumo na Índia é "muito bom", enquanto o uso doméstico está aumentando devido a duas novas refinarias, em Yanbu e Jubail, que elevaram o consumo em 800 mil barris por dia.
Em julho, a produção saudita de petróleo bruto atingiu o nível recorde de 10,67 milhões de barris por dia. Já a capacidade de produção da Arábia Saudita é de 12,5 milhões de barris por dia, mas a produção só será ampliada se houver perdas inesperadas, disse Falih. Fonte: Dow Jones Newswires.
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