A tietagem exige a permanência de Jorge Henrique no Corinthians. É como se o valorizado meia-atacante fosse titular absoluto. No momento em que a diretoria tenta renovar o contrato do baixinho, o Inter pretende levá-lo para Beira-Rio. Ontem, algumas fãs levaram cartazes em que havia desenhos de corações. Tudo para apoiar o ídolo - "Fica, o seu lugar é no Corinthians", diziam.

Quanto a Danilo, ele ganha outra chance de Tite contra o Coritiba, domingo à tarde, no Pacaembu, pelo Brasileirão. Ele substitui Cachito Ramírez, liberado à seleção peruana. O armador garante que procurou assimilar a eventual condição de reserva nos últimos tempos. "Isso acontece no futebol. Às vezes, não concordo, mas respeito as decisões", disse.

O centroavante Liedson, 33 anos, é tido como a peça fundamental no esquema ofensivo de Tite. Nada mais compreensível. Uma das preocupações tanto do artilheiro quanto do comandante parece bem definida: não exagerar na dose até que Adriano e Emerson Sheik enham condições de estrear pelo Alvinegro. Ainda persistem resquícios da pesada maratona europeia. O preparador físico Eduardo Silva permanece atento.

"Já são mais de oito meses em que jogo direto. É de domingo a domingo. Me cuido nos treinamentos para evitar lesões que poderiam me atrapalhar nas rodadas oficiais", afirmou Liedson, que marcou 12 gols em 17 participações. Há mais duas opções de frente: Willian e o garoto Elias Oliveira.