O indicador varia entre zero e 200, no qual 100 é o ponto de equilíbrio. Abaixo disso, encontra-se o campo do pessimismo e, acima, o do otimismo.
Na avaliação da ACSP, o sentimento mais pessimista do paulista e a estabilidade em nível nacional podem ser explicados pela dificuldade do governo em aprovar medidas de ajuste fiscal, resultante do desentendimento entre os poderes Executivo e Legislativo.
"O consumidor está vendo que a aprovação do ajuste vai demorar mais do que o esperado. E as causas disso são as questões políticas, que emperram o processo", avalia Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).
Entre as variáveis utilizadas para compor o INC, a avaliação sobre a atual situação financeira piorou. Na pesquisa de agosto, 54% dos entrevistados a consideraram ruim, contra 51% em julho. Por outro lado, a esperança no futuro aumentou, uma vez que a proporção de brasileiros que acham que a situação financeira futura vai piorar caiu para 27% em agosto, de 31% em julho.
Os demais tópicos ficaram praticamente estáveis. Em agosto, 54% dos consumidores estavam inseguros no emprego, contra 56% em julho. Apenas 14% estavam à vontade para comprar eletrodomésticos, ante 13% em julho. Para comprar carro ou casa, a proporção era de 9%, ante 8% em julho.
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