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O 24º Batalhão de Diadema ganhou projeção internacional em março de 1997, quando dez policiais da 2ª Companhia do batalhão foram filmados por um cinegrafista free-lancer torturando civis na entrada da favela Naval, em Diadema. Na ocasião, o conferente Mário José Josino foi assassinado com um tiro. O flagrante ocorreu na madrugada do dia 3 de março daquele ano. Os policiais militares apareceram na imprensa nacional e internacional espancando as vítimas com socos, chutes e palmatórias nas vítimas.
Outros civis também sofreram tentativas de homicídio. Os policias foram expulsos da corporação e condenados por abuso de autoridade, homicídio tentado e consumado. O principal condenado no caso foi o ex-militar Otávio Lourenço Gambra, conhecido como Rambo, que recebeu pena de 65 anos de reclusão.
Rambo foi responsabilizado pelo assassinato de Josino e por mais três tentativas de homicídio de civis na Naval. É o único que ainda cumpre pena em regime fechado. O ex-PM Rogério Neri Bonfim, também condenado no caso e que cumpria pena em liberdade, foi morto a tiros há um ano em Rudge Ramos, São Bernardo.
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