Pior ataque do Campeonato Paulista juntamente com o Santo André, com apenas oito gols marcados em dez jogos, o São Caetano ainda busca identidade ofensiva. É que até o momento o técnico Ademir Fonseca parece não ter encontrado o parceiro ideal para Vandinho.

Na tentativa de acabar com a escassez de gols, tem feito alguns testes desde que assumiu o comando da equipe no mês passado.

Diante do Noroeste, usou Vandinho e Mandi na frente, só que este último é meia. Contra a Portuguesa, utilizou outro meia, Aílton, como companheiro de Vandinho.

Em apenas dois jogos Ademir Fonseca saiu jogando com dois atacantes natos - Eduardo e Vandinho -, diante do Paulista e do Mirassol.

Embora admitam que a quantidade de gols é baixa para uma equipe que sonha em passar à próxima fase do torneio entre os oito primeiros, Aílton e Vandinho evitam polêmica.

Aílton, que participou de todos os jogos do time, foi evasivo ao responder sobre se as constantes mudanças na frente poderiam estar causando a falta de entrosamento e, consequentemente, contribuindo para a baixa média de gols.

"São poucos (gols), mas o importante é vencermos, nem que seja só por 1 a 0. Já joguei na frente com o Vandinho e respeito a decisão do treinador. Ele sabe da minha característica. Gosto de armar e ter um homem de referência na frente, seja o Vandinho ou o Eduardo, mas respeito a decisão e ajudo do jeito que posso."

Vandinho admite que sente falta de outro atacante nato ao seu lado, mas se mostra paciente. "O treinador está procurando organizar primeiro o sistema defensivo. É difícil mesmo jogar sozinho na frente. Acredito que quando o time pegar mais confiança defensiva ele (técnico) vai optar por dois atacantes", opinou.

Vandinho fez cinco dos oito gols do São Caetano, Aílton dois e Artur, um.