O técnico Eduardo Baptista acha que seu time já superou a irregularidade vista em alguns jogos no Campeonato Brasileiro. Por coincidência, foi vítima dos clubes mineiros, perdendo em sequência para o Atlético-MG, por 3 a 0, no Independência, e depois caiu em casa diante do Cruzeiro por 4 a 0.
"Hoje nós temos um futebol mais constante, com esquema definido, com várias opções no elenco. Enfim, podemos encarar qualquer adversário, mas mantendo a nossa humildade e sabendo de nossa reais possibilidades", diz o treinador, reforçando que gosta de dar sequência ao time, evitando mudanças.
Desta vez, porém, ele terá que trocar pelo menos duas peças. O atacante William Pottker já defendeu o Linense na competição, enquanto o volante Wendel atuou pelo Goiás. No ataque, o técnico já confirmou a entrada de Roger, que não enfrentou o Palmeiras porque estava suspenso com três cartões amarelos. No meio-campo há duas opções: o jovem Matheus Jesus, de 19 anos, recentemente convocado para a seleção brasileira sub-20, e Abuda, ex-Chapecoense e Cruzeiro, e que estava no futebol turco. É um jogador mais experiente.
O certo é que o setor vai ter três volantes, dando prioridade na marcação, tanto com Matheus ou com Abuda. Mas no ataque é que pode acontecer uma surpresa. Com a volta de Roger é possível que Wellington Paulista deixe o time, uma vez que ambos têm as mesmas características, atuando mais dentro da área. Seria a chance para a volta de Rhayner, um meia que ajuda bastante a marcação.
"É importante a gente não tomar gol. Mas se isso acontecer nós precisamos manter a tranquilidade para não ir ao ataque de forma desordenada", diz Eduardo Baptista que empurrou a definição do time para momentos antes do jogo. Alertou, porém, que "tenho boas opções e quem entrar vai dar conta do recado. Não tive tempo de experimentar no treinamento, mas vamos posicionar os jogadores antes do jogo".
O atacante Roger que não foi até a Arena Palmeiras no empate por 2 a 2 mostrou entusiasmo em voltar ao time num jogo importante, além de ressaltar que está aliviado de não atuar dentro do estádio Independência. "Jogar no Mineirão é como se fosse um campo neutro. É difícil jogar lá no Independência, ainda mais quando os caras fazem um gol e vêm para cima da gente na base da pressão. O Atlético é hoje um dos melhores times do Brasil e por isso é o favorito. Mas vamos tentar fazer a nossa parte", comentou.
Os jogadores treinaram na manhã desta terça-feira no gramado do Majestoso com portões fechados. Só a parte do recreativo foi liberada. Após o almoço, a delegação seguiu para a capital mineira completamente focada neste jogo, deixando para pensar depois no compromisso com o Corinthians, sábado, em Campinas, pela 22.ª rodada do Campeonato Brasileiro. Então para defender a terceira posição, com 31 pontos. Na Copa do Brasil, o time campineiro passou por três clubes: Caldense, Genus e Figueirense.
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