A assembléia foi tumultuada. As tendências políticas do sindicato Articulaçao Sindical, Corrente Classista e Novo Mundo defendiam a proposta de se realizar a greve nas garagens a partir da zero hora, enquanto a Resgate queria que a paralisaçao começasse às 8h e fosse realizada na rua, paralisando o trânsito nos principais corredores da cidade para impedir a circulaçao das peruas de lotaçao.
A votaçao foi por aclamaçao e nao deixou claro qual a proposta vencedora. Em vez de fazer nova votaçao, o presidente do Sindicato dos Motoristas e Tralhadores em Transportes de Sao Paulo, Gregório Poço, da Corrente Classista, deu a vitória para a proposta de paralisaçao nas garagens, sob protestos dos integrantes da Resgate, que garantiam que houve empate. Este ano haverá eleiçoes para a escolha da nova diretoria do sindicato.
Poço argumentou que a greve nas garagens puniria também os empresários, pois seriam multados pela SPTrans já que nao colocariam a frota na rua e também nao receberiam o dinheiro dos passageiros, embora os trabalhadores também corressem o risco de ter o dia descontado.
Já os integrantes da Resgate diziam que a paralisaçao na rua a partir das 8 horas nao atingiria a maioria dos passageiros, que teria transporte para trabalhar, e impediria que os perueiros trabalhassem.
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