Os Estados Unidos aumentaram suas operações clandestinas no Irã - uma situação que faz incrementar o risco de um "confronto direto". A notícia é da edição desta segunda-feira da revista New Yorker, segundo a qual o Pentágono estuda planos de ataques contra o Irã executáveis "em 24 horas".
Já o próprio Pentágono minimizou a informação. "Simplesmente não tenho tempo para este tipo de fantasma", comentou o porta-voz do Departamento de Defesa, Bryan Whitman.
O exército dos Estados Unidos, particularmente suas forças especiais, multiplicaram ultimamente suas atividades dentro do território iraniano, onde penetram a partir do Iraque para recolher informações e perseguir iranianos que operam país árabe.
Hersh, que não identifica suas fontes, acrescenta que o Pentágono formou recentemente um grupo especial para estudar diferentes possibilidades para atacar o Irã, planos "que podem ser postos em prática, sob ordem presidencial, em 24 horas".
A Casa Branca anunciou hoje, no entanto, não ter intenção de atacar Teerã - uma tentativa de tranqüilizar a Rússia, preocupada com declarações do vice-presidente Dick Cheney - mas também reafirmou que a opção militar permanece como possibilidade.
Moscou expressou nesta segunda-feira inquietação ante a insistência do vice-presidente dos Estados Unidos em repetir nos últimos dias que "todas as opções" estavam "sobre a mesa" para impedir que o Irã se dote de arma nuclear, como os Estados Unidos o acusam de querer fazer
"O que o vice-presidente disse é o que sempre vem falando, isto é, que não descartamos nenhuma opção", afirmou à imprensa o porta-voz da Casa Branca. "De outro lado, dissemos claramente que não temos a intenção de invadir o Irã", insistiu.
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