Itamar esperava a liberação de R$ 1,2 bilhão da União para pagar o funcionalismo, mas falta de entendimento entre o governo Fernando Henrique Cardoso e a equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva fizeram com que o dinheiro ficasse retido. Sem ele, o Estado não tem como saldar suas dívidas com os servidores.
O dinheiro reivindicado por Minas foi gasto pelo Estado na recuperação de estradas federais. FHC já admitiu a dívida, mas ressalta que uma Medida Provisória para liberar verbas para o governo mineiro precisaria ser estendida aos outros Estados.
O vice-presidente eleito, José Alencar (PL-MG), disse na segunda-feira que a dívida da União com o Estado tem de ser paga, caso contrário o governo mineiro deve entrar com uma ação judicial. “Não tem que discutir, nem que negociar, tem de pagar”, afirmou.
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