``Faltam normas nos mercados de capital``, disse Koehler à revista Der Spiegel. ``Creio que é arriscada uma estratégia que simplesmente dita a abertura mercantil de um país e o resto nao nos diz respeito``.
Koehler insistiu em que o países pobres devem ter uma posiçao sobre a forma como recebem ajuda financeira e rechaçou a idéia de permitir que bancos privados concedam livremente créditos a países em desenvolvimento.
``Cada país deve decidir por si mesmo a urgência e em que medida deseja se abrir aos mercados financeiros internacionais``, insistiu.
Depois que os Estados Unidos rechaçaram o primeiro candidato à presidência do FMI, outro alemao, a designaçao de Koehler foi confirmada no mês passado pelos 24 membros da comissao executiva do FMI. Koehler havia presidido anteriormente o Banco Europeu para a Reconstruçao e o Desenvolvimento, em Londres.
Congresso americano insistiu na reforma do FMI e Koehler admitiu as queixas de seus detratores de que o banco usa o sigilo em excesso. ``Creio que o FMI deve explicar melhor sua política ao público e nao somente aos seus acionistas. Do contrário, o banco perderá sua legitimidade na sociedade civilizada", concluiu.
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