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Em Santana do Livramento, o grupo decidiu invadir a agência do Banco do Brasil e, para isso, enfrentou a resistência da Polícia Militar e acabou se envolvendo em tumultos.
O protesto dos assentados começou antes de a agência abrir. Eles chegaram num ônibus, quebraram a porta de acesso aos caixas automáticos e não recuaram quando os soldados tentaram afastá-los do local. O confronto, que teve como armas paus, pedras e cassetetes, feriu sete policiais militares e seis sem-terra.
No início da tarde, diante da reintegração de posse concedida pela Justiça ao Banco do Brasil, os agricultores decidiram deixar a agência. Quando estavam saindo do prédio, a Brigada Militar prendeu um deles, Roberto de Moura, e passou a identificar alguns outros, a quem acusava de agressão no incidente da manhã. O clima ficou tenso e houve novo confronto. Mais um policial e outros seis integrantes do MST acabaram feridos. Só um dos envolvidos nas brigas, o assentado Nelson Francisco Müller, com hematomas na cabeça, ficou internado na Santa Casa, em observação. Os demais foram atendidos e liberados. Nos outros protestos não houve choques com a polícia.
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