Artigo

São Caetano completa 139 anos deixando para trás tempos de incerteza, que colocavam em dúvida o seu desenvolvimento. Nossa cidade está mudando. E para melhor. Fruto de uma gestão feita com responsabilidade.

Nos últimos anos, acumulamos conquistas importantes. Avanços significativos em todas as áreas, concretizados após planejamento sério, pés no chão, focado em melhorar a vida dos 157 mil são-caetanenses.

O salto na qualidade dos serviços públicos é reconhecido pelos moradores e também por organizações de credibilidade incontestável, como a ONU, que premiaram São Caetano pelas políticas inovadoras que implantamos.

As mudanças que a população pediu em 2012 estão por todas as partes. Na Saúde criamos programas que deram muito mais agilidade e eficiência. Somente nos mutirões do Fila Zero já foram mais de 30 mil atendimentos.

Com o Terceiro Turno, ampliamos o horário de atendimento das UBSs para até as 23 horas. Criamos o Especialista Perto de Você, reformamos o Pronto-Socorro Infantil e inauguramos o CAPS.

Dedicamos atenção especial também à Segurança. Lançamos o Programa Cidade Segura, com 16 ações. Ampliamos os efetivos da GCM e da PM com as atividades Diferenciada e Delegada. Inauguramos a base 24 horas da GCM em frente à Avenida Almirante Delamare, atacando o maior problema de segurança de São Caetano, apesar de a via ficar na Capital. Ampliamos a frota da GCM com 50 novas viaturas. Compramos armas, munição e colete à prova de balas.

Na Educação, a principal conquista é a Bolsa USCS 100%. São 600 moradores que cursam a universidade de graça. E outras 50 bolsas parciais para pós-graduação. Suportamos toda a demanda na Educação Infantil e entregamos uniformes e kits de materiais escolares para os 21 mil alunos da rede.

Custeamos e garantimos a formação educacional e acadêmica de nossos moradores, dos quatro meses de vida até a pós-graduação. Algo sem precedentes no setor público. E estamos construindo uma nova escola de Educação Infantil, na Avenida Presidente Kennedy, com mais 200 vagas.

Combatemos a verticalização irresponsável, impedindo o aumento populacional desenfreado e assegurando a qualidade de vida. Crescer desordenadamente, causando impactos danosos irreversíveis, não é uma opção para São Caetano.

Por isso destaco que nenhuma obra é mais importante do que a satisfação dos moradores com os serviços públicos. Para seguir mudando e avançando, São Caetano precisa continuar norteada pela responsabilidade. Parabéns à melhor cidade do Brasil!

Paulo Pinheiro é prefeito de São Caetano.

Palavra do leitor

Cápsula
Pena que a edição desta quarta-feira, que noticiou o enterramento de quatro cápsulas do tempo em monumento maçônico em Mauá (Social do Diário, ontem), não teve como ficar os 50 anos em nossas cápsulas. Porém, uma edição do nosso querido Diário está lá e só será vista novamente em 23 de julho de 2066. As gerações futuras terão acervo interessante para ter ideia de como as coisas andavam por aqui em 2016. Mais uma vez, fica a minha gratidão pelo registro importante em marco cultural que existe em praticamente todo mundo, visando a liberdade, igualdade e fraternidade. Agora Mauá e o Grande ABC vão ficar ainda mais bonitos.
José Eduardo Zago
Mauá

Negociações
Lendo neste Diário sobre as ‘negociações’ para as eleições dos
possíveis prefeitos da região, fica-se com a nítida impressão de que em um prostíbulo as coisas andam melhores.
Nelson Mendes
Santo André

Invasão
Como cidadão andreense, vejo como de alto risco a situação do Jardim Alvorada, cujos invasdores agora foram notificados pela Justiça a desocupar o local e mesmo assim resistem (Setecidades, ontem). Senhores, fiquem atentos, pois a maioria desses procedimentos é político. Utilizam-se de pessoas humildes em nome de ideologias com fins eleitoreiros, querendo destruir a conduta de quem é candidato, sem avaliar as consequências. Não bastasse isso, usam as crianças como escudo. Senhor promotor da Infância, faça valer sua conduta àqueles que de forma cruel mantiverem crianças em área de risco em desocupação.
Edson Campelo
Santo André

Incômodo
Há mais de 45 noites, aqui na Vila Mussolini, Rudge Ramos, estamos às voltas com suposto vendedor ambulante, que passa às 22h, 23h fazendo gritaria medonha. Os vizinhos já chamaram Guarda Civil Municipal e Polícia Militar, mas o indivíduo debocha dessas instituições. Não respeita o horário de nosso descanso, insulta-nos e afronta-nos. É uma situação horrível. Eu mesma estou passando mal. Em uma dessas vezes em que ele gritou, por volta das 23h20, tomei susto tão grande que quase desmaiei. Nossa paz e nossos nervos estão em frangalhos.
L. Ribeiro
São Bernardo

Inflação
Ninguém duvida de que o que mais afeta a população é o aumento do preço da comida, do aluguel e das dívidas do cartão de crédito e cheque especial. Quando existe crise, esse é o fator que mais pesa – principalmente se for combinado ao desemprego do chefe da família. Nas últimas semanas, em todo País o aumento do feijão, do arroz, do leite e de tantos outros alimentos de primeira hora fez com que consumidor deixasse muita coisa antes consumidas nas gôndolas dos supermercados. A Associação Paulista dos Supermercados registrou queda de 2,15% nas vendas, de janeiro a maio de 2016 em relação ao mesmo período de 2015. E do que adianta reclamar? Pensar em alternativas para o feijão render mais, o leite das crianças não rarear e não faltar proteína no prato. Nessas horas, falar em ‘hábitos saudáveis’ é contraditório. É mais rentável transformar o hambúrguer em carne moída e fazer salsicha no almoço – ao invés de pensar em carnes mais ‘nobres’. Verduras e legumes ficam cada vez mais distante do cardápio – frutas são iguarias – de tão caros.
Turíbio Liberatto
São Caetano