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TI auxilia processo de auditoria fiscal
Do Diário do Grande ABC
15/07/2016 | 08:53
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Artigo

No atual momento fiscal brasileiro, no qual o Sped (Sistema Público de Escrituração Digital) já é realidade e todas as informações fiscais estão interligadas, a fiscalização está cada vez mais acirrada e as empresas precisam adequar-se a esta nova realidade para evitar a exposição ao risco fiscal.

Recente pesquisa da Wolters Kluwer Prosoft, que contemplou 2.124 empresas contábeis em todo Brasil, mostra que 64,1% dos escritórios ainda desconsideram a utilização de ferramentas tecnológicas para evitar a possibilidade de seus clientes caírem na malha fina do Imposto de Renda. A constatação é bom exemplo de como o uso de ferramentas de TI (Tecnologia da Informação) ainda é preterido pelas empresas para a realização de seus processos junto ao Fisco.

O investimento em tecnologia e inovação tornou-se crucial para proporcionar credibilidade e precisão aos negócios. Um dos maiores desafios que a entrega dos arquivos do Sped ao governo federal trouxe às empresas foi exatamente a busca pelas adequações, conformidades e a garantia de que o processo esteja sendo realizado de forma correta. Muitos profissionais acreditam que o fato de gerar arquivo Sped e validá-lo no programa da Receita Federal já garante que o documento esteja correto. Entretanto, a Receita não realiza auditorias e conferência das informações, apenas verificação dos dados necessários para o envio dos arquivos. Assim, validar o arquivo no PVA não significa que todo o conteúdo esteja correto.

O alto volume de informações exigido pelo Fisco brasileiro pode gerar equívocos e, consequentemente, pode ser necessária a retificação dos documentos enviados. Para auxiliar as empresas neste processo, já existem sistemas que realizam auditoria eletrônica, capazes de reportar as inconsistências desses arquivos por meio de relatórios analíticos, cruzamentos de informações e análise dos riscos fiscais por tributos. Desta forma, as empresas garantem que as obrigações auditadas estejam em total conformidade com a legislação brasileira. A tecnologia torna-se importante aliada à medida em que efetua desde verificações estruturais até complexas análises fiscais, de forma rápida e eficaz, descartando erros e facilitando o processo de compilação e envio dos documentos.

A utilização de softwares não só automatiza o processo como garante à empresa contribuinte que as obrigações geradas estejam de acordo com a legislação vigente. Por isso, é preciso desmistificar a utilização da tecnologia por meio de conscientização cultural e procedimental das empresas. Este é o caminho mais eficiente para que os contribuintes eliminem a possibilidade de problemas com a fiscalização.

Heverton Gentilim é gerente de produtos da empresa Wolters Kluwer.

Palavra do leitor

Indústrias
Parece que o presidente interino Michel Temer e seus comandados estão pouco se ‘lixando’ com com a crise das indústrias no Brasil, ameaçando colocar mais pais de família na rua, porque seus interesses estão mais voltados para essa palhaçada que virou a cassação do sr. Eduardo Cunha e com o novo presidente do Congresso do que com os trabalhadores brasileiros, que precisam dar sustento, Educação e, no mínimo, plano de saúde para seus familiares – porque, se depender da assistência médica do governo, morrem na fila. Portanto já passou da hora de o povo acordar para as próximas eleições e fazer limpeza em todos esses ‘parlamentares’ que, como sempre, prometem mundos e fundos e nunca resolvem absolutamente nada.
Sérgio Antônio Ambrósio
Mauá

Reportagem
Em relação à matéria ‘Diretor da Acisa é ligado a empresa ré em ação no ES’ (Política, ontem), a Acisa – Associação Comercial e Industrial de Santo André vem a público questionar este conceituado jornal as razões pelas quais o nome da entidade foi envolvido. O nome de uma instituição que possui mais de 78 anos de história de total credibilidade e transparência junto à classe empresarial. A matéria menciona o nome de um diretor adjunto envolvido em processos nos quais não é citado direta ou indiretamente, conforme esclarecido na própria reportagem pela sua área jurídica.
Acisa – Associação Comercial e Industrial de Santo André

Nota da Redação: O Diário mantém as informações.

Opinião
Estou de pleno acordo com sr.Nilson Martins Altran sobre o seu desabafo generalizado (Preconceito, dia 12). Espero que os mandatários todos – Jurídico , Legislativo e Judiciário – coloquem a mão na consciência e pensem no povo brasileiro, para que façam nova República no Brasil, que está precisando e muito, abrindo mão de inúmeros benefícios, pois já ganham o suficiente para o sustento. Pensem melhor para evitar catástrofe maior, como a da Venezuela.
Alexandre Halas
Santo André

Futebol
No domingo, a TV Globo transmitiu jogo da final da Eurocopa em detrimento dos jogos do Campeonato Brasileiro. Até transferiu – ela mesmo! – o jogo do Corinthians para sábado; visto que o do São Paulo foi em São Paulo e não seria televisionado! Lembremos dos 7 a 1 diante da Alemanha, em que nossos craques milionários e estrangeiros babaram em campo, como David Luiz; antes, a mídia até o consagrou como herói por causa de alguns feitos. Como muitos, não engoli a convulsão sofrida – a única que se sabe – por Ronaldo Fenômeno horas antes da final com a França em 1998; mesmo após o mal súbito, o jogador atuou como titular na finalíssima e teve atuação quase imperceptível. Muito misterioso, não? Mesmo assim, pelo futebol dele – para mim, o melhor do mundo, antes e depois de Pelé –, voltei a acompanhar e a torcer pelo Corinthians, a quem torcia desde 1977; havia me desviado desta religião porque nunca fui de idolatrar nada, bem como por causa da violência e jogadores mercenários, mas sucumbi com a chegada do Fenômeno; com a parada dele, parei também. Então, por estas e outras tantas, o futebol me decepciona e não me encanta mais; à não ser que haja reestruturação desde as bases e que nossos craques despontadores deixem de ser preparados para exportação como produtos selecionados e que a composição da Seleção tenha em suas convocações até 3/4 de jogadores atuando no Brasil. Ah, e que quem mande, de fato, sejam as federações e CBF (Confederação Brasileira de Futebol), não as redes de TV, decretando assim o fim do horário de jogo às 22h, que, antes e depois, é fator composto da violência de torcedores no arredores dos estádios, no transporte e causadores de distúrbios ao chegarem aonde moram.
Joselenes Souza Santos
São Bernardo

Farol baixo
Recordando o passado, lembram do tal kit de primeiros socorros? Palhaçada. Eu mesmo fui multado por não ter aquela porcaria no meu carro. Milhares de multas depois, foi cancelado. Pergunto: alguém recebeu o dinheiro das multas de volta? Aquilo foi mais um golpe à população trabalhadora. Não tinha nada naqueles estojos fajutos. Os que inventaram aquele treco foram presos? Onde este País vai parar com tanta maracutaia? Onde andam os políticos que deixam rolar um negócio desses? Todos traidores do povo!
Antonio Carlos de Souza
Santo André 




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