Em tempos de chikungunya, dengue, zica e H1N1, entre outras moléstias em evidência na atualidade, o nome do IAL (Instituto Adolfo Lutz) sempre aparece em destaque, seja como referência na promoção da saúde pública, seja por sua competência, reconhecida internacionalmente para responder às ocorrências em sua área de atuação.

O instituto é reconhecido pelo Ministério da Saúde como Laboratório Nacional de Saúde Pública, liderando ações de vigilância epidemiológica, sanitária e ambiental, para controle, prevenção e eliminação de doenças. Além disso, realiza pesquisas e desenvolve projetos científicos nas áreas de bromatologia, química e biologia médica.

Entrevistadas pelo programa do TV do Simpi-SP (Sindicado da Micro e Pequena Indústria do Estado de São Paulo) ‘A hora e a vez da pequena empresa’, as pesquisadoras do Instituto Adolfo Lutz Denise Hage Russo e Paula Helena Ortiz Lima explicaram sobre as atividades atualmente desenvolvidas pelo NIT (Núcleo de Inovação Tecnológica) da instituição.

“Queremos estimular a inovação e administrar a propriedade intelectual produzida internamente no IAL, procurando disponibilizar meios para promover a transferência de conhecimento científico e tecnológico aos setores público e privado”, afirma Denise.

Ela complementa que, com esse objetivo, a entidade recentemente formalizou convênio com a Nesta (National Endowment for Science, Technology and the Arts), organização não governamental do Reino Unido. Segundo Paula, lá a pesquisa ocorre de forma integrada, em rede, congregando pesquisadores, empresas e investidores em âmbito internacional. Assim, os projetos se alinham à demanda, gerando negócios e permitindo a criação de novas empresas, que podem receber investimentos de origens diversas. “Nós queremos trazer essa prática britânica e implementar dentro do nosso instituto”, assinala.

“Queremos aproveitar essa expertise, de que forma que a incorporação dos resultados da pesquisa científica possa gerar novos produtos e serviços, e que estes cheguem mais rápido à sociedade, contribuindo para a melhoria da saúde da população”, diz Paula, que lamenta, ainda, o fato de que enfrentamos sérios obstáculos que não nos permitem explorar o real potencial dessa estratégia.

“Serão desenvolvidos modelos técnicos, jurídicos e organizacionais, que serão testados na forma de projeto piloto. Espera-se que seus resultados indiquem modelos de boas práticas em inovação aberta não apenas para a área da Saúde, mas para a exploração do potencial de inovação no âmbito do governo do Estado e da sociedade como um todo”, afirma a pesquisadora.

Importância do planejamento tributário

Face a um contexto de mercado cada vez mais competitivo, realizar um planejamento tributário pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de um empreendimento. Como, atualmente, possuímos uma infinidade de formas de tributação, que variam conforme a atividade, o porte da empresa e de cada produto ou serviço comercializado, não dá para saber ao certo se o Simples Nacional é a melhor opção. Por isso, esse estudo é imprescindível e deve ser realizado independentemente do tamanho da empresa.

Segundo a contabilista Fabiana Scandiuzzi, um grande número de micro e pequenas companhias estão recolhendo tributos pelo regime simplificado apenas porque não fizeram esse planejamento. “Não podemos permitir que uma empresa deixe de crescer, que o medo de desenquadramento do regime simplificado rode suas finanças”, afirma. “Um bom planejamento tributário não só irá propiciar a redução da carga de tributos incidentes, mas também favorecerá a otimização dos resultados empresariais, assegurando crescimento sustentável”, garante a especialista.