A oposição até tentou impedir a emenda da bancada governista - de 5% de remanejamento do orçamento - apresentando uma subemenda de 30% de suplementação. Sem sucesso, os rivais convenceram o grupo governista a derrubar as 100 emendas (de infra-estrutura) apresentadas para atar ainda mais o poder de atuação de futuro prefeito, Luiz Marinho (PT).
Líder do governo, Ary de Oliveira (PSB) admitiu que a intenção era tumultuar ao concordar que as sugestões eram inconstitucionais. Segundo ele, mesmo tendo maioria para garantir aprovação, a bancada optou em retirá-las para evitar que o prefeito William Dib (PSB) vetasse as sugestões. "Tudo que implica em aumento de gasto é inconstitucional. Se elas fossem inviabilizadas, qual seria a vantagem?"
Os petistas, que no último ano encaminharam mais de 800 emendas, não classificaram a retirada das propostas como vitória. "Dib vetaria porque não tinham base constitucional", resumiu o vereador Wagner Lino. "Apresentávamos centenas de sugestões para cumprir o rito, era a única forma de nos manifestar, já que nunca participamos da confecção da peça."
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