O presidente Luiz Inácio Lula da Silva garantiu na noite de quinta-feira, durante uma visita a Guiana, que as autoridades do Rio de Janeiro tem o total apoio do governo federal na luta contra o tráfico e a violência.
"Tudo o que precisarem e tudo o que possamos fazer pelo Rio, nós faremos", afirmou Lula pouco depois de desembarcar na Guiana, onde participará nesta sexta-feira na IV reunião de cúpula presidencial da Unasul (União de Nações Sul-Americanas).
"O que não é humanamente explicável é que 99% das pessoas de bem, trabalhadoras, que querem viver em paz sejam molestadas por gente que está na marginalidade", completou o presidente.
Lula também disse que o ministro da Defesa, Nelson Jobim, está em contato com o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, e que a polícia rodoviária federal já vigia alguns acessos à cidade.
"Podem contar que apoiaremos em 100% o governo e o povo do Rio", insistiu Lula.
Na quinta-feira, a zona norte do Rio de Janeiro se transformou em cenário de guerra, quando o Bope (Batalhão de Operações Especiais) da Polícia Militar, apoiada por blindados, recuperou o controle da Vila Cruzeiro, uma grande favela que era controlada por traficantes.
Em cinco dias de ataques em toda a cidade, mais de 50 carros foram queimados e dezenas de pessoas detidas na reação policial.
Ainda na noite de quinta-feira, o presidente da Guiana, Bharrat Jagdeo, homenageou Lula, a quem chamou de "herói sul-americano".
Jagdeo entregou a Lula a "Ordem da Excelência da República da Guiana" e afirmou que o presidente brasileiro, "com sua solidariedade, colaborou muito para o desenvolvimento da Guiana, da região e do mundo".
Assim que chegou a Georgetown, o presidente contou ter conversado com o governador do Rio, Sérgio Cabral e disse que fará de tudo para que as "pessoas de bem" no Rio, vivam em paz.
"Tudo que ele precisar, que estiver dentro da lei e o governo federal puder fazer para ajudar o Rio de Janeiro, nós faremos", disse Lula.
"Não é humanamente explicável que 99% de pessoas de bem, trabalhadoras, que querem viver em paz, sejam molestadas por gente que está na marginalidade", acrescentou o presidente, num encontro rápido com jornalistas.
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