Esportes Titulo
S.Caetano arranca o empate
Edécilio Cândido
Enviado pelo Diário a Curitiba
26/08/2001 | 22:31
Compartilhar notícia


O São Caetano arrancou um heróico empate contra o Coritiba por 1 a 1, domingo à tarde, no estádio Couto Pereira, em Curitiba, pelo Campeonato Brasileiro. Depois de perder por 1 a 0 no primeiro tempo, o time voltou mais aceso no segundo tempo com as entradas de Bechara e Wágner, e conseguiu empatar. Além disso, o Azulão foi prejudicado pela arbitragem de Leo Feldmann, que não deu um pênalti sobre Magrão, no segundo tempo. Agora, com dez pontos ganhos, o Azulão encara o Paraná Clube, na quarta-feira, no Grande ABC.

Faltou conclusão ao gol. O São Caetano terminou o primeiro tempo com derrota de 1 a 0, porque não funcionou o esquema força aérea proposto pelo técnico Jair Picerni. O Azulão não soube traduzir em chutes perigosos ou em bolas paradas as suas maiores armas para derrubar o time do Coxa.

Nos primeiros dez minutos, Magrão e Anaílson levaram dois momentos de perigo para o goleiro Marcelo Cruz. Em compensação aos 14 minutos, a zaga do São Caetano permitiu uma jogada rápida e inteligente do veterano Evair. O malicioso jogador bateu uma falta com rapidez para Messias, que tocou para Enílton desferir um chute potente e sem a menor chance para Sílvio Luiz.

Depois do gol, o São Caetano soltou-se mais do meio-campo para a frente, mas as jogadas trianguladas entre Anaílson, Magrão e Adãozinho não surtiam efeito. Além disso, os laterais não conseguiam cruzar bolas para o aproveitamento de Magrão, que tem elevada estatura. Se não bastasse, o pequenino Anaílson dava trabalho, mas insistia em jogadas individuais, recebendo faltas, que não eram aproveitadas com sucesso pelos cobradores. Mesmo pressionando com três atacantes, o Azulão não conseguia finalizar. A maior chance foi com Adãozinho, de longe, com uma bola que acertou o pé esquerdo da trave de Marcelo Cruz.

O São Caetano do segundo tempo foi um time bem diferente do primeiro, com maior poder de marcação e com uma tática mais ofensiva, e com as duas substituições de Jair Picerni com as entradas de Bechara e Wágner, o time acuou o Coritiba, tanto que Wágner, Magrão e Adãozinho perderam gols. Aos 23, Magrão foi seguro por Edinho Baiano, dentro da área, e o juiz não deu pênalti, que a própria imprensa local testemunhou. Mas aos 39, Max Sandro segurou Magrão e aí o árbitro deu pênalti. Magrão cobrou e bateu forte no canto direito: 1 a 1. Depois do gol nada mais restava para o Azulão fazer, se não segurar o resultado.




Comentários

Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.


;