Na última quarta-feira, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, indicou Caffarelli para a presidência do BB. Diante disso, o órgão regulador questionou a instituição financeira sobre a não divulgação dessa informação e deu até 9h30 desta sexta-feira para que o BB explicasse "os motivos pelos quais a companhia não divulgou qualquer documento a respeito desse assunto".
Funcionário de carreira com mais de 30 anos no BB, Caffarelli foi o nome defendido pelo ex-ministro da Fazenda Guido Mantega para o comando do banco no início do segundo mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. O escolhido, porém, foi Alexandre Abreu. Caffarelli, ex-número 2 da Fazenda, exercia atualmente a função de diretor executivo corporativo da CSN.
Além de Caffarelli, o governo também definiu que a presidência da Caixa ficará com Gilberto Occhi, o nome que já vinha sendo apontado como o favorito. A indicação do ex-ministro da Integração e das Cidades para o cargo foi feita pelo PP, partido da base do governo. Ele substitui a petista Miriam Belchior.
Restrições ao nome de Occhi surgiram no Ministério da Fazenda, mas o presidente do PP, deputado Ciro Nogueira (PI), afirmou que não havia "plano B" e que a indicação já tinha sido aprovada por Temer e pelo ministro Henrique Meirelles. No entanto, nenhum dos dois nomes foi, até agora, publicado no Diário Oficial da União (DO).
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.