"Ela será incluída na equipe. Se ela estiver inelegível para participar dos Jogos, ela vai ser substituída pela próxima tenista classificada pelo ranking", explicou Shamil Tarpishchev em entrevista à agência de notícias estatal russa, a TASS. Ele também é membro do Comitê Olímpico Internacional.
O ranking mundial da semana subsequente a Roland Garros, publicado no próximo dia 6 de junho, é que definirá as tenistas que têm vaga no Rio-2016. Sharapova ainda é a 23.ª do mundo e fatalmente ficará entre as 56 primeiras colocadas, com direito a um lugar na chave olímpica de simples.
Cada país pode levar quatro tenistas à chave. A Rússia atualmente tem Svetlana Kuznetsova em 15.º, Anastasia Pavlyuchenkova em 27.º e Ekaterina Makarova em 29.º lugar. Daria Kasatkina (32.º), Elena Vesnina (49.ª) e Margarita Gasparyan (55.º) são as próximas da lista, todas dentro da zona de classificação.
A Federação Internacional de Tênis (ITF, na sigla em inglês) ainda não estipulou uma data para o julgamento de Sharapova. A Agência Mundial Antidoping (Wada) já admitiu a anistia de atletas flagrados por Meldonium até 1.º de março com baixa concentração da substância no sangue, num indício de que o medicamento foi consumido antes de ser proibido em 1.º de janeiro. Sharapova, entretanto, não se encaixaria nessa exceção.
"O caso dela é mais complicado. A concentração no seu sangue estava acima do estabelecido. Ela tomou o remédio por muitos anos a partir de prescrição médica", disse o ministro de Esporte da Rússia, Vitaly Mutko, no mês passado.
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