Piva disse também que os empresários, a princípio, sao contra a criaçao do Imposto Sobre Movimentaçao Financeira (IMF), porque o tributo vai contra qualquer legislaçao moderna em vigor no mundo, por se tratar de um imposto cumulativo. Entretanto, Piva, disse que os empresários nao estao "fechados" a nenhuma proposta. Segundo ele, se o IMF puder ser amplamente compensado em todas as fases da produçao, criando uma estrutura que nao gere dificuldades, principalmente aos mercados financeiro e de capitais, a questao pode ser discutida.
Em relaçao ao Imposto Sobre Valor Agregado (IVA), o presidente da Fiesp defende que haja uma flexibilizaçao quanto à questao. De acordo com Piva, a proposta do secretário da Receita Federal, Everardo Maciel - apesar de ser mais simples -, é inviável, porque os governos estaduais nao vao querer "se tornar reféns do poder central". Ele acredita que a nova proposta que está sendo discutida, que passa para os governos estaduais, parte da arrecadaçao do IVA, parece ser o melhor caminho.
Ao ser questionado se poderia haver falta de interesse do governo federal de aprovar areforma tributária por conta do recorde de arrecadaçao tributária que vem observando, Piva afirma que esta é uma "visao míope do governo". Piva fez essas declaraçoes após participar da abertura do Seminário "Prevençao é Vida", que está sendo realizado, hoje, na sede da Fiesp, em Sao Paulo.
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