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Lauro Michels nega haver acordo para vice ser do PSDB

Prefeito de Diadema garante que conversa com cúpula estadual do partido é ‘pela melhor chapa’

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
16/05/2016 | 07:17
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Montagem/DGABC


O prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), garante não ter acertado com a cúpula estadual do PSDB apoio do partido na eleição de outubro em troca da indicação da vice em sua chapa. Na semana passada, o coordenador regional do PSDB, Márcio Canuto, reclamou da postura do diretório do tucanato diademense, comandado pelo ex-prefeito José Augusto da Silva Ramos, que publicamente abriu mão de nomear o número dois do projeto de Lauro e ratificou aliança com o verde.

Segundo Lauro, ele “não deve satisfação para Canuto”. “Sempre discuti (com a estadual do PSDB) qual a melhor chapa, sem condicionar nada. Canuto precisa ser candidato para mostrar credibilidade”, afirmou o verde, em referência às conversas com Edson Aparecido, ex-homem-forte do governo de Geraldo Alckmin (PSDB).

Na lista de possíveis indicações de vice de Lauro está uma tucana, a ex-vereadora Maridite Cristóvão de Oliveira, mulher de Zé Augusto. Mas ela avisou que não tem interesse no cargo político por querer dar atenção aos netos. Com esta recusa, o prefeito tem negociado com o pré-candidato ao Paço Vaguinho do Conselho (PRB) e com o vereador Márcio da Farmácia (PV).

A briga de Lauro com a cúpula regional do PSDB reascendeu insatisfação em algumas alas tucanas de Diadema. Militantes dizem que vão aguardar prazo de até duas semanas para que Lauro sinalize se abrirá a chapa para o PSDB ou apostará em outro nome. Caso haja negativa na composição com o tucanato, filiados defendem o rompimento com o prefeito e lançamento de candidato próprio na cidade.

Lauro foi tucano até 2011, quando, em atrito com Zé Augusto, migrou para o PV. À época, ele queria aval do tucanato para ser candidato a prefeito, mas Zé Augusto se colocava como prefeiturável e barrou o projeto. No segundo turno, porém Lauro e Zé Augusto se reaproximaram. O ex-prefeito decidiu apoiar o então vereador no duelo contra Mário Reali (PT), que pleiteava a reeleição. A aliança ajudou Lauro a quebrar hegemonia petista em Diadema. Em troca, Zé Augusto ficou com o comando da Secretaria de Saúde. (Colaborou Leandro Baldini) 




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