Com apitos e faixas, os manifestantes seguiram em passeata pela cidade até a Prefeitura, onde cantaram 'Parabéns a você'. Eles exigem do secretário de Saúde laudos sobre a qualidade da água, solo e ar da área. Além disso, apontam a necessidade de serem realizados novos exames em todos os moradores para verificar o grau de contaminação.
Os proprietários de apartamentos do residencial reclamam também da desvalorização dos imóveis e chegam a apontar até mesmo um certo preconceito de outros moradores da região em relação aos “contaminados”.
Desde que a Prefeitura anunciou a contaminação do solo do condomínio por 44 substâncias tóxicas, entre elas o benzeno (cancerígeno), foram instalados postos de análise da água do local, que é feita com certa freqüência.
Segundo a Cetesb, a área está sob fiscalização e monitoramento, o que diminui o risco de contaminação.
A construtora SQG, por sua vez, informou por meio de nota que o problema de contaminação está restrito somente ao subsolo e que todas as medidas exigidas pela Cesteb estão sendo cumpridas.
A Prefeitura de Mauá lembrou que 98,8% dos exames realizados nos moradores do condomínio deram negativos para contaminação de substâncias tóxicas. A administração municipal afirmou também que novos estudos sobre a situação da água, do solo e do ar ficarão prontos até o final do mês.
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