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Aos olhos do consumidor

Morador da região, potencial comprador passa um dia a bordo do utilitário inglês Range Rover Evoque

Vagner Aquino
29/04/2016 | 20:37
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Ricardo Trida/DGABC


Quando o Evoque nasceu, em outubro de 2011, nem mesmo a Land Rover imaginaria o tamanho do sucesso. Houve época em que o modelo vendeu cerca de 600 unidades mensais – número considerável para carros de nicho. Porém, hoje (resultado, em partes, da chegada do Discovery Sport), a média fica em 180 emplacamentos por mês.

Mas, mesmo com a queda, o SUV não deixou de ser sonho de consumo de muita gente. Este é o caso do analista de sistemas Rodrigo De Pieri Fernandes, 28 anos, que mora em Santo André e se encaixa perfeitamente no público-alvo estipulado pela marca: homem, jovem e urbano. Então, para saber se o Evoque corresponde às expectativas do potencial consumidor, o Diário resolveu convidá-lo para realizar test-drive pelas ruas e estradas da região.

Os elogios já começaram do lado de fora. As linhas (reestilizadas recentemente) do SUV agradaram logo de cara. Não faltaram comentários referentes aos novos faróis e para-choque, e ao (também novo) desenho das rodas de liga-leve. Aliás, na versão 2016, vai do aro 18 ao 20.

Há dois anos, De Pieri possui um Volkswagen Polo Sedan (2011) com câmbio automatizado e, vidrado em carros desde criança, conheceu o utilitário da Land Rover já na época do lançamento. “Quando há um carro novo no mercado, sempre procuro me inteirar sobre. Agora, chegou a oportunidade de guiar esta máquina”, afirma ele, já a bordo do SUV. Cabe salientar que a configuração das fotos (HSE Dynamic) não sai das revendas por menos de R$ 256,9 mil.

PÉ NA TÁBUA
O teste começou nas ruas de Santo André, onde nosso personagem foi se familiarizando e, consequentemente, elogiando o carro inglês – que logo passará a ser produzido em Itatiaia, Rio de Janeiro. “Gosto de veículos nesse estilo grandalhão. E o melhor, ele tem conforto de sedã”, enfatiza o jovem em menção ao isolamento acústico e à ausência de chacoalhões, típicas de carros mais altos.

“Ao volante o conforto é excepcional”, diz De Pieri, que apenas reclamou da sensibilidade do pedal do freio e da rigidez extrema do volante. De acordo com a Land Rover, isso serve para dar mais segurança durante a pilotagem. Para informação, com motor 2.0 (a gasolina) de 240 cv e torque de 34,7 mkgf, o Evoque chega aos 100 km/h em 7,6 segundos e 217 km/h. “A resposta ao pedal do acelerador é praticamente imediata! Quem diz que estamos a 100 km/h?”, brinca ele num determinado trecho da estrada.

Ainda na mecânica, o câmbio também foi digno de elogios por parte do nosso entrevistado. “Desde o comportamento até a alavanca diferenciada (botão giratório), não tenho do que reclamar. Realmente, um conjunto que supera as expectativas”, argumenta.

Em meio ao trânsito, o analista de sistemas declara que não teria um carro desses devido à segurança. Calma! Não estamos falando que falta segurança no Evoque, afinal, tem air bags para todos os lados e sistemas de controle para as mais diversas situações. Para De Pieri, a mencionada palavra tem outro viés. “É complicado usar um carro desses no dia a dia, pois todo mundo olha. Não dá para se sentir tão à vontade.”

Mesmo achando o carro sensacional (como ele mesmo falou), houve críticas à visibilidade traseira, que fica comprometida devido às dimensões compactas do vidro. Em marcha à ré, o ideal é confiar na câmera.




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