A Panamco Brasil informa que está investindo essa quantia numa linha responsável pela produçao média mensal de 100 milhoes de litros de refrigerantes. "A unidade adota sistemas tecnológicos avançados e a automatizaçao está presente em grande parte do processo produtivo", diz nota da assessoria de imprensa. "Os investimentos permitirao que a fábrica abasteça todo o mercado consumidor de embalagens PET no período de menor consumo".
A assessoria informa também que nao haverá demissoes em Jundiaí, como vem ocorrendo em todas as unidades da empresa no mundo. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Indústrias de Bebidas de Jundiaí, Gerson Sartori, comemora o anúncio, esperando que ocorram novas contrataçoes. Em 99, a fábrica local demitiu 350 funcionários e alguns cargo foram repostos. "Espero que nao ocorra o mesmo caso de Cosmópolis, onde foram dispensados 140 trabalhadores". Nesse município, a produçao de refrigerantes em garrafas de vidro está sendo reduzida, para a transformaçao no maior centro de distribuiçao da Panamco no Estado.
Crise - Sartori disse que o setor de bebidas em Jundiaí vive em crise constante. Desde que a Brahma assumiu a Pepsi-Cola o quadro de trabalhadores caiu de 500 para 200. Enquanto as fábricas da Cereser e Passarin estao estáveis, a Vinícola Amália que engarrafa o refrigerante Amália nao vem pagando os salários dos trabalhadores há um mês e deixou de depositar o FGTS há muito tempo.
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