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Diretoria do Santos e Ganso truncam conversações
Nelson Cilo
(Com Agências)
25/03/2011 | 07:30
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Alguns detalhes da novela Santos x Paulo Henrique Ganso começam a ficar mais claros. Recentemente, a diretoria concordou em pagar os 3 milhões de euros (cerca de R$ 7 milhões) solicitados pelo meia. Assim, o clube compraria 10% dos direitos federativos pertencentes ao atleta.

O grupo de investidores do Alvinegro, porém, entende que só teria lucros no futuro se a transferência do armador superasse 30 milhões de euros (R$ 70,2 milhões). Menos do que isso daria inevitáveis prejuízos. Afinal, 10% desse montante corresponde ao percentual que talvez fosse adquirido somente na compra de uma parcela.

Para complicar o tenso diálogo, a parceria impõe condição para liberar o dinheiro: que Ganso permaneça, no mínimo, mais uma temporada na Vila Belmiro. Nada feito. O canhotinha reagiu e decidiu vetar a cláusula que o impediria de aceitar possíveis propostas imediatas. Ele nunca escondeu que uma das maiores ambições profissionais é a de entrar na vitrine no futebol europeu ainda neste ano. E explicou isso pessoalmente na reunião de terça-feira.

Depois do encontro, o presidente Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro confirmou, na entrevista coletiva concedida no CT Rei Pelé, que Ganso pediu para sair. Estava combinado, admitiu o dirigente, que ninguém comentaria o assunto via imprensa. O pacto irritou o jogador porque, segundo amigos mais próximos, o estranho acordo poderia prejudicá-lo, na ótica dos torcedores, que o pressionaram demais nos últimos dias. Portanto, os desdobramentos mostram que a permanência de Ganso parece insustentável.

Os contratempos que o envolvem chegaram a ofuscar as conversações para que Muricy Ramalho substitua Marcelo Martelotte. O interino só pensa no Ituano, domingo, em Itu.




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