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Indústria brasileira de games começa a recuperar ritmo
Da Agência Brasil
06/04/2010 | 07:00
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O Softex ( Programa Nacional de Software para Exportação) está buscando dados nas empresas nacionais de jogos eletrônicos para traçar panorama do setor no Brasil. Segundo o vice-presidente de Relações Públicas da Abragames (Associação Brasileira de Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos), André Penha, diferentemente de outros setores, a indústria de games, por sua característica exportadora, foi muito prejudicada pela crise financeira internacional.

"Os estúdios brasileiros tiveram dificuldades para vender fora do País. O setor foi prejudicado pela crise e agora está retomando o ritmo", afirmou Penha. Por causa da crise, em 2009 a indústria brasileira de games não cresceu em relação ao ano anterior. Em 2008, a área de software cresceu 31% e a de hardware, 8%. "Abriram-se algumas empresas e fecharam-se outras, infelizmente. Mas, na média, o número se manteve", lembrou Penha. Em 2008, havia 42 empresas desse tipo filiadas à Abragames.

PARTICIPAÇÃO - A participação brasileira no mercado mundial de jogos eletrônicos ainda é pequena, cerca de 0,2% do total. O setor nacional de games enfrenta ainda a concorrência de produtos pirateados. "Quando conseguirmos eliminar o produto falsificado, ou deixá-lo inviável tecnologicamente, mudaremos de patamar."

Segundo o executivo da Abragames, o setor precisa de mercado interno forte para crescer. "Sem mercado interno, é difícil engatinhar, para depois aprender a andar e a correr. Estamos crescendo com os passos invertidos. Toda indústria cresce em desenvolvimento de tecnologia, vendendo no mercado interno e depois exportando. A indústria de jogos fez os passos um e três e pulou o dois. Isso não é o mais saudável e dificulta bastante o crescimento da indústria local", ressaltou.

Penha disse que algumas ações empreendidas no País deverão contribuir para melhorar, no médio e longo prazos, os números da indústria nacional. 




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