Funcionários da AES Eletropaulo na Grande São Paulo fizeram ontem paralisação de 24 horas para exigir que a empresa melhore a proposta para a parcela adicional da PLR (Participação nos Lucros e Resultados). Na região, a companhia possui aproximadamente 850 trabalhadores diretos.

No acordo coletivo de trabalho 2015/2016, ficou definido que a gratificação seria dividida em duas parcelas: uma de R$ 5.000, paga em 12 de setembro, e outra de até R$ 2.396, que, para ser depositada na totalidade, estava condicionada à aferição dos resultados das metas referentes a 2015.

Entretanto, segundo o Sindicato dos Eletricitários de São Paulo, a empresa teria apurado as metas de maneira equivocada, o que resultaria no não pagamento do restante da PLR. “Depois da nossa mobilização, a Eletropaulo propôs duas parcelas de R$ 560, o que foi rejeitado em assembleia”, afirma o presidente da entidade, Eduardo Annunciato, o Chicão.

No fim da tarde, trabalhadores se reuniram com a direção da Eletropaulo para tentar chegar a um acordo. Até o fechamento desta edição, entretanto, o resultado da negociação ainda não havia sido informado. Independentemente do que fosse decidido, Chicão garantiu que as atividades serão normalizadas hoje e que a nova proposta, se houver, será submetida a votação em assembleia ainda nesta semana. Caso não haja consenso, a categoria planeja paralisação por 48 horas na próxima segunda-feira.

“A greve é um direito de todos os trabalhadores. Continuamos abertos à negociação com o sindicato”, assegurou a empresa, que reiterou que os canais de atendimento funcionaram normalmente e que as ocorrências registradas foram atendidas pela concessionária ao longo do dia.