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São Paulo sofre em faltas e pênaltis e sente a ausência de Rogério Ceni
18/03/2016 | 07:30
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O São Paulo sem Rogério Ceni é um time que perdeu o poder nas bolas paradas. A aposentadoria no fim do ano passado do goleiro cobrador oficial tem feito a equipe se enfraquecer no fundamento e acumular três pênaltis perdidos no ano, dois deles na Copa Libertadores.

O último erro pode ter custado a vitória do time na quarta-feira, contra o Trujillanos, na Venezuela. O jogo estava empatado em 1 a 1 no segundo tempo quando Ganso chutou no travessão a cobrança que daria a virada ao São Paulo e uma situação mais tranquila no grupo. "Infelizmente perdi a cobrança, mas nossa equipe buscou mais o gol", disse Ganso.

A equipe teve quatro pênaltis a favor nesta temporada com três cobradores diferentes. Apenas Michel Bastos converteu, contra o Novorizontino, pelo Campeonato Paulista. O meia chutou na trave na partida pela Libertadores contra o Cesar Vallejo, no Pacaembu.

Fora o erro de Ganso, o vacilo de Calleri completa a lista de desperdício de pênaltis. O argentino pediu para cobrar contra o São Bernardo, pelo Campeonato Paulista, mas chutou para fora. A partida ainda estava empatada sem gols e terminou com a derrota do São Paulo por 3 a 1, de virada.

"Criamos várias jogadas nos últimos jogos, mas não conseguimos concretizar em gols. Temos que assimilar os erros e trabalhar para corrigir", comentou o goleiro e capitão Denis.

Rogério Ceni se aposentou no fim do ano passado aos 42 anos e sem um substituto definido nas faltas e nos pênaltis. Os cobradores têm variado e em 15 jogos do São Paulo no ano, os gols de bola parada que saíram foram em jogadas aéreas.

O ex-goleiro marcou oito gols na sua temporada de despedida, dois deles de pênalti. Denis chegou a cobrar uma falta no ano passado, contra o Cruzeiro, mas descartou novas tentativas neste ano.

A despedida de Ceni do futebol também fez a diretoria se preocupar com a presença de líderes no elenco. O goleiro foi o capitão do time por 16 anos. Lugano, de 35 anos, foi contratado para esse papel, porém atuou somente em um terço dos jogos do time no ano. Michel Bastos começou como capitão, até ceder a braçadeira para o Denis.

A falta de poderio ofensivo também preocupa o técnico Edgardo Bauza. O argentino criticou a pouca efetividade do ataque e disse que agora é o setor e não mais a defesa a sua principal dor de cabeça.




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