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Para o presidente da Associação Paulista do MP, José Carlos Cosenzo, "o ministro e o PT utilizaram-se muito do Ministério Público para ascender ao poder que eles pretendiam, mas agora não têm mais interesse em manter uma instituição forte".
Cosenzo desafiou: "se o ministro e o PT são tão transparentes e abertos como dizem, por que não usam o caso Santo André para mostrar efetivamente que não têm o que esconder?", questionou. "Rigorosamente, estão com medo de aprofundar as investigações de Santo André, mas tenho certeza absoluta que, se o prefeito fosse do PSDB ou do PMDB, ou de qualquer outro partido, o PT estaria a nosso lado, querendo ajudar nas investigações", prosseguiu Cosenzo. Ele disse que o ministro "não está num bom momento desde que assumiu o governo, porque trocou de lado para agredir a própria sociedade e o MP."
Os promotores José Reinaldo Carneiro, Roberto Wider e Amaro Thomé, que conduzem as investigações sobre a execução do prefeito Celso Daniel, ocorrida em janeiro de 2002, mandaram aviso a Dirceu: "a instância do julgamento do caso Santo André é o Judiciário, não vamos nos dobrar e não nos submeteremos às ingerências externas do ministro. Na verdade, a atuação dele em atacar reiteradamente o nosso trabalho é fato inexplicável."
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